tag:blogger.com,1999:blog-76038755329527117232024-03-12T21:04:51.586-07:00Ide(lais)andoLaís Vendrami Gonçalves Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/00528332856876001772noreply@blogger.comBlogger29125tag:blogger.com,1999:blog-7603875532952711723.post-31713693527841321702014-12-02T17:21:00.004-08:002014-12-02T17:21:59.836-08:00<div class="ecxMsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #444444; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 15px/21.29px Calibri, sans-serif; letter-spacing: normal; margin: 0px 0px 1.35em; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
Durante os meses de setembro a novembro do ano desse mesmo ano [2014] tive oportunidade de participar do Grupo de Diálogo Universidade Cárcere Comunidade (GDUCC), projeto de autoria do Professor Doutor Alvino de Sá, da Faculdade de Direito do Largo São Francisco (USP). Conheci tal grupo como atividade de extensão para os alunos da citada faculdade, entretanto, sua formação é aberta a todos os membros da comunidade. De modo bem genérico, consiste na formação preliminar de um grupo de indivíduos que vai até determinada penitenciária para se unir a um grupo detentos. Assim, forma-se o GDUCC, um grande grupo, que tem por objetivo uma troca de experiências entre pessoas que tiveram sua liberdade cerceada pelo Estado e pessoas que a possuem, através do diálogo.</div>
<div class="ecxMsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #444444; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 15px/21.29px Calibri, sans-serif; letter-spacing: normal; margin: 0px 0px 1.35em; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
No caso, tive a oportunidade de ir até a Penitenciária Feminina de Santana e fazer parte dessa experiência incrível. No final do grupo, pede-se um relatório de forma livre, como forma de fechamento. Pois bem, atrevo-me a postar publicamente o meu. Um escrito simples, sem métricas, nem rimas, nem formalidades.</div>
<div class="ecxMsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #444444; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 15px/21.29px Calibri, sans-serif; letter-spacing: normal; margin: 0px 0px 1.35em; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
</div>
<div class="ecxMsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #444444; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 15px/21.29px Calibri, sans-serif; letter-spacing: normal; margin: 0px 0px 1.35em; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<i style="font-style: italic; line-height: 21.29px;">Eu sou presa. Som do ferrolho. Abre a porta.</i></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #444444; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 15px/21.29px Calibri, sans-serif; letter-spacing: normal; margin: 0px 0px 1.35em; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<i style="font-style: italic; line-height: 21.29px;">Sou Maria de Lourdes. Sou fé. Sou Rosangela. Sou fortaleza. Sou Débora. Sou valente. Sou Letícia. Sou privilegiada. Sou Vera. Sou firmeza. Sou Cotete. Sou apaixonada por minha filha. Sou Craudia. Sou a esperança de reconstruir a vida ao lado do meu marido. Sou Bruna. Sou a mistura da delicadeza com a timidez. Sou Ingrid. Sou beleza. Sou Cintia. Sou criatividade. Sou Amanda. Sou alegria. Sou Marileia. Sou experiência. Sou Valdenice. Sou coragem. Sou Marli. Sou olhos maravilhosos.</i></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #444444; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 15px/21.29px Calibri, sans-serif; letter-spacing: normal; margin: 0px 0px 1.35em; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<i style="font-style: italic; line-height: 21.29px;">São mulheres. Não são seis dígitos. São mães. Não são solidão. São inspiração. Não são camisetas brancas e calças amarelas. São saudades. Não são cadáveres. São vaidosas. Não são lixo. São delicadas. Não são monstruosidades. São o futuro. Não são o passado. São únicas. Não são massa. São seres humanos. Não são irreversíveis. São a resistência. Não foram mortificadas.</i></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #444444; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 15px/21.29px Calibri, sans-serif; letter-spacing: normal; margin: 0px 0px 1.35em; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<i style="font-style: italic; line-height: 21.29px;">Fecha a porta. Som do ferrolho. Não são presas.</i></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #444444; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 15px/21.29px Calibri, sans-serif; letter-spacing: normal; margin: 0px 0px 1.35em; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<i style="font-style: italic; line-height: 21.29px;">A prisão está dentro da gente.</i></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #444444; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 15px/21.29px Calibri, sans-serif; letter-spacing: normal; margin: 0px 0px 1.35em; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
</div>
<div class="ecxMsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #444444; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 15px/21.29px Calibri, sans-serif; letter-spacing: normal; margin: 0px 0px 1.35em; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
Esse escrito pode parecer sem sentido para quem o lê, mas tentarei explicar algumas chaves importantes. Quando fomos à visita técnica da penitenciária, antes de iniciar o grupo de diálogo, lembro-me muito bem do som que as fechaduras faziam. É medida de segurança sempre que uma porta estiver aberta, a outra deve estar fechada. Desse modo, quando inicio o texto, com<span class="Apple-converted-space"> </span><i style="font-style: italic; line-height: 21.29px;">“Eu sou presa. Som do ferrolho. Abre a porta”</i>, a intenção é levar a pessoa comigo para dentro da prisão, para dentro do mundo de uma pessoa que não tem mais sua liberdade. Nessa “viagem”, começo nomeando as mulheres que conheci e indicando sua principal característica. A intenção foi mostrar o que mais pude ver dentro da penitenciária, que é o lado humano dessas mulheres. Tais características são muito marcantes e específicas de cada uma. A escolha pelo pronome “eu”, foi justamente por ser pessoal. Ou seja, a intenção é ressaltar a individualidade na descrição das pessoas que conheci. Em seguida, opto pela afirmação seguida da negação “<i style="font-style: italic; line-height: 21.29px;">Sou... não sou”</i>, com o objetivo de questionar estereótipo da população carcerária. Por fim, ao sair da prisão, seguida do som do ferrolho, nego minha impressão pessoal<span class="Apple-converted-space"> </span><i style="font-style: italic; line-height: 21.29px;">“são presas”,<span class="Apple-converted-space"> </span></i>afirmando que “<i style="font-style: italic; line-height: 21.29px;">não são presas”.<span class="Apple-converted-space"> </span></i>A colocação de ambas constatações estão em ordem diversa, se você puder perceber, no começo, e no fim, [impressão pessoal x impressão final]. Meu maior aprendizado, como ser humano, foi que essas mulheres são a resistência da mortificação de Goffman, porque nutrem a liberdade dentro de si. Não são presas porque não se sentem presas. A prisão está dentro da gente.</div>
Laís Vendrami Gonçalves Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/00528332856876001772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7603875532952711723.post-13535258458119236592014-10-12T12:48:00.001-07:002014-10-12T12:48:07.926-07:00
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Relatório
da Disciplina: A Cidade Constitucional e a Carta da República (AH3666)<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">De
06 a 12 de setembro de 2014 a 12/09<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Laís
Vendrami Gonçalves Fernandes – Aluna da Faculdade de Direito da USP<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A “Cidade Constitucional e a Carta da República” é uma
matéria optativa oferecida pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da
Universidade de São Paulo, sob a coordenação de dois grandes Professores: Dr.
Marcelo Arno Nerling e Dr. Douglas Andrade. Trata-se de uma disciplina que tem
uma proposta diferenciada de aprendizado, saindo da mera exposição da sala de
aula e indo para a ensino prático, para o direito ensinado nas ruas e nas
instituições políticas, permeada pela metodologia ativa da andragogia. Nesse
sentido, a disciplina permite que os alunos de graduação da USP passem o
período relativo a uma semana em Brasília, capital do Brasil, visitando diversos
órgãos do governo federal para que, através da discussão e da absorção do
conhecimento adquirido nesse contato institucional, dar um passo além de seu
atual papel “passivo”. Pois bem, meu desafio é tentar trazer, através de minhas
palavras e fotos, um pouco do que aprendi e de como essa oportunidade foi um
marco importante na minha vida pessoal e intelectual. O relatório foi estruturado
por dias de viagem a Brasília, contando através da programação o que pude
absorver, como se fosse um diário de viagem. É uma experiência magnífica. O que
mais desejo é que todos os alunos da USP pudessem ter a oportunidade de cursar
essa disciplina e além, que outros professores, de outras instituições de
ensino superior e quiçá médio e fundamental, viessem a ter contato com tal
disciplina e pensassem em projetos para suas Escolas/Universidades/Faculdades. É
válido ressaltar que meu objetivo com esse relatório não é trazer todas as
informações que a nós foram oferecidos, mas sim, trazer considerações pessoais
a partir de tais informações. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Dia
01 (06.09.2014)<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Brasília é uma cidade muito diferente de tantas outras
que tive a oportunidade de conhecer. Engraçado que o primeiro pensamento que
tive quando estava indo para a Escola Superior de Administração Fazendária
(ESAF), a qual nos acolheu nesses dias de viagem, foi o trecho de “Faroeste
Caboclo”, música do querido Renato Russo: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Meu
Deus, mas que cidade linda!”</i>. É engraçado comparar Brasília a São Paulo,
cidade da qual vivo desde que nasci. Nota-se claramente o contraste entre uma
cidade planejada e uma cidade não tão planejada assim. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Cheguei
por volta das 08:40 no aeroporto internacional de Brasília e logo encontrei um
colega do curso de Gestão de Políticas Públicas. Então, seguimos para a ESAF, <span style="background: white; color: black;">órgão integrante da estrutura do
Ministério da Fazenda, subordinada ao Ministro de Estado da Fazenda e que, de
modo geral, recruta e seleciona, em todo o território nacional, servidores para
o desempenho de funções na gestão das finanças públicas e promove cursos de formação,
desenvolvendo, assim, a integração do candidato ao Serviço Público, preparando-o
para o desempenho das atividades inerentes ao cargo que irá assumir.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-hY1JVkJIyNI/VDrP9FXWOkI/AAAAAAAAAL0/RA_f3F2kDec/s1600/IMG_20140906_120416829.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-hY1JVkJIyNI/VDrP9FXWOkI/AAAAAAAAAL0/RA_f3F2kDec/s1600/IMG_20140906_120416829.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: right;">
<span style="background: white; color: black; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 107%;">Escola Superior de Administração Fazendária - ESAF<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: black; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Depois de
nos acomodar, fomos à Praça dos Três Poderes para acompanhar a programação da
disciplina. Nesse dia específico, só consegui visitar o Supremo Tribunal
Federal. Engraçado, mas parei para pensar no significado da “Praça dos Três
Poderes” depois de dois anos cursados de Gestão de Políticas Públicas e quase
dois de Direito... Lembrei de Monstesquieu e como pensou primordialmente na
separação desses poderes, nos ‘freios de contrapesos’ e em como essa separação
adquire uma modelagem única no Brasil. Lembrei dos artigos da Constituição
Federal que os organizam e indicam competências privativas de cada um. Pensei
na atividade legislativa do Executivo, no ativismo judicial e em como o
legislativo produz leis que afrontam as máximas Constitucionais. Talvez
triângulos equiláteros não tenham sido uma boa escolha, Niemeyer!<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: black; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Nesse primeiro dia, também
pude adquirir algumas reflexões a respeito do Supremo Tribunal Federal e,
apesar da visita ter sido simples e rápida, ao entrar no órgão que representa o
máximo do poder judiciário no país, fiquei repetindo seu nome até acreditar que
eu estava lá: no Plenário, lugar onde são decididas questões tão importantes
para o Brasil, onde são originados os acórdãos que leio no grupo de estudo da
faculdade, onde indivíduos de “notório conhecimento jurídico e reputação
ilibada” sentam e discutem o futuro jurídico da nação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-MSBnNc5HixE/VDrWXOQcjBI/AAAAAAAAAME/Yen9kMfIQ2w/s1600/IMG_20140906_145033006.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-MSBnNc5HixE/VDrWXOQcjBI/AAAAAAAAAME/Yen9kMfIQ2w/s1600/IMG_20140906_145033006.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: right;">
<span style="background: white; color: black; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 107%;">Plenário do Supremo Tribunal Federal<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: black; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">O primeiro dia foi um pouco corrido, mas foi
ótimo: um indício do quão sensacional seria essa oportunidade. Voltamos a ESAF
e, após um delicioso jantar, os professores Marcelo e Douglas nos reuniram em
um dos auditórios para conversar um pouco sobre o propósito da disciplina e
para nos apresentar. Pude ver a variedade de cursos na disciplina, o que é
fantástico: alunos de Gestão de Políticas Públicas, Gestão Ambiental, Lazer e
Turismo, Educação Física e Saúde, dois alunos sortudos de Jornalismo e Direito.
E aqui, como em todo o relatório o farei, cabe um agradecimento por essa oportunidade:
por uma questão financeira, as vagas são somente ofertadas para alunos da
Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP, mas eu e um colega de
Jornalismo tivemos a oportunidade de sermos contemplados também.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Dia
02 (07.09.2014)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">O segundo dia de
Cidade Constitucional foi um dia especial. Começamos logo às 05 horas da manhã,
nos dirigindo para o Palácio da Alvorada, para ver o sol nascer. Apesar de
incômodos pessoais com o sono e com o frio, tudo isso foi insignificante quando
pude ver a alvorada em frente ao local que representa uma das três maiores
instâncias de poder do país, ao lado do Legislativo e do Judiciário: o
Executivo, onde reside nossa “presidenta”. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Gosto de pensar no significado das palavras e em sua
etimologia. A palavra alvorada tem diversos significados e segundo o dicionário
Michaelis: “<b><i><span style="background: white; color: black;">sf</span></i></b><span class="apple-converted-space"><span style="background: white; color: black;"> </span></span><span style="background: white; color: black;">(de<span class="apple-converted-space"> </span><b><i>alvorar</i></b>)<span class="apple-converted-space"> </span><b>1</b><span class="apple-converted-space"> </span>Alva no seu auge, antes do romper da
aurora.<span class="apple-converted-space"> </span><b>2</b><span class="apple-converted-space"> </span>Canto das aves ao amanhecer.<span class="apple-converted-space"> </span><b>3</b><span class="apple-converted-space"> </span>O desabrochar da vida, a juventude.<span class="apple-converted-space"> </span><b>4<span class="apple-converted-space"> </span><i>Mil</i></b><span class="apple-converted-space"> </span>O mesmo que<b><i>toque de alvorada.<span class="apple-converted-space"> </span></i>5</b><span class="apple-converted-space"> </span>Concerto ou música à porta de alguém,
pela madrugada.”. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-cqhcAou4gwY/VDrW4yiGPII/AAAAAAAAAMM/DqepY_FU76c/s1600/IMG_20140907_061351354_HDR.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-cqhcAou4gwY/VDrW4yiGPII/AAAAAAAAAMM/DqepY_FU76c/s1600/IMG_20140907_061351354_HDR.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: right;">
<span style="background: white; color: black; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 107%;">Palácio da Alvorada<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Foi
uma bela visão e com enorme significado: “Que é Brasília senão a alvorada de um
novo dia para o Brasil?”. Essa frase de JK nos faz refletir sobre diversos
aspectos, mas principalmente a respeito da importância de Brasília para o
avanço político, econômico e social de nosso país. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">E
como não pensar sobre todos esses aspectos em um dia tão especial quanto o dia
07 de setembro? Depois de 192 anos do dia no qual foi proclamada a
independência do Brasil. Depois de quase três séculos de dominação e
colonização portuguesa? E vale a pena trazer para o relatório a preocupação de
um projeto político para o país através de uma Constituição, que diferentemente
da Francesa e da Norte-americana, não tinha por traz um elemento revolucionário
ou intelectual forte, mas sim uma Assembleia Constituinte não muito legítima,
pensando em um poder moderador nada nos moldes como arquitetado por Benjamin
Constant. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Logo
após ver o nascer de um novo dia brasileiro, seguimos para o desfile do dia 07
de setembro, onde pudemos ver diversos cidadãos e cidadãs brasileiras
desfilando, trazendo aspectos culturais de formação do país, a força nacional,
a polícia, entre outros. E vendo todo o desfile me peguei refletindo no que <i style="mso-bidi-font-style: normal;">era ser brasileiro? </i>E diante dos meus
olhos, pude ver como diversas pessoas entendem o que “é ser brasileiro”: é
representar nosso país através do exército, da cultura, através da sociedade
civil... <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Nosso
domingo foi um dia mais tranquilo. Após o desfile, retornamos a ESAF para uma
confraternização. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Dia
03 (08.09.2014)<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">O terceiro dia
foi um dos mais puxados, no qual nossa programação foi das sete da manhã às dez
da noite. Como disse no início, minha intenção com o relatório não é trazer
todos os pontos trabalhados nas apresentações que a nós foram oferecidas nos
órgãos que visitamos, mas sim, a partir deles, traçar algumas considerações
pessoais. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Pela
manhã tivemos a mesa de abertura com falas de representantes da ESAF, da USP e
da Oficina EUROsociAL. As falas tinham em comum a importância do aprendizado
continuado, bem como lembrou a Diretora Geral Substituta da ESAF, Raide
Almeida, que para que sejamos um povo soberano, que tenhamos dignidade humana,
precisamos falar de educação. Um país que não tenha prioridade na educação, não
se atinge os princípios constitucionais. O Professor Nerling também lembrou o
papel da disciplina, pontuando que esta busca conteúdos cognitivos e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">atitudinais,</i> permitindo o perfil de um
egresso que tem a condição de trabalhar com a Administração Pública, através
dela ou diante de outras entidades.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Após
a apresentação, tivemos palestra sobre a cooperação técnica internacional –
EUROsociAL – 'Educación Fiscal y cohesión social', sobre a sustentabilidade
ambiental, em um seminário USP-ESAF, e por fim um fechamento. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-o7O3LJrmlZE/VDrXNakRkEI/AAAAAAAAAMU/cZMZLKOhEJA/s1600/IMG_20140908_122213679.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-o7O3LJrmlZE/VDrXNakRkEI/AAAAAAAAAMU/cZMZLKOhEJA/s1600/IMG_20140908_122213679.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: right;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 107%;">Palestras na
ESAF<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Em
sua fala, o ex diretor técnico da ESAF, o professor Paulo Marger fez questão de
colocar que a missão do ministério da fazenda também é<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> </i>promover o desenvolvimento sustentável e, de modo interessante,
que o Ministério do Meio Ambiente procurou a ESAF para a capacitação das
pessoas a respeito do desenvolvimento sustentável. A diretora de educação da
escola também trouxe informações sobre como os 10 Centros Regionais de
Treinamento da Escola e suas áreas de atuação: recrutamento e seleção de
servidores, formação inicial <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e
capacitação da formação em carreira, capacitação em finanças públicas e afins,
capacitação gerencial, formação técnico-operacional,<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>capacitação na área comportamental, estudos e pesquisas, educação
à distância. <o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">A
tarde, fomos à Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) para conhecer um
pouco mais sobre seu funcionamento, objetivos, atuação e desafios. Trata-se de
uma escola de governo vinculada ao Ministério do Planejamento que objetiva o desenvolvimento
de competências de servidores públicos para o aumento da capacidade de governo
na gestão de políticas públicas.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">O
Diretor da ENAP, senhor Paulo, fez uma fala inicial, trazendo para discussão o
histórico da instituição, sua missão, visão de futuro. A Escola está, desse
modo, estruturada de modo a formar agentes públicos através do desenvolvimento
de competências de direção, formação e desenvolvimento de carreiras,
especialização em nível de pós graduação <i style="mso-bidi-font-style: normal;">latu
sensu, </i>desenvolvimento técnico-gerencial para os sistemas estruturantes da
gestão pública federal e pesquisa. Em seguida, o chefe de cooperação de
assessoria de técnica internacional, o Sr. Luis Henrique D’Andrea, também
trouxe alguns pontos interessantes a respeito do novo cenário para a cooperação
técnica internacional brasileira, no que tange às oportunidades e aos
desafios.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Encerrando o ciclo de
palestras na ENAP, a coordenadora da área de pesquisa, Sr. Marizaura, expôs
para nós o “Projeto de Pesquisa Rede de Escolas de Governo”, ou seja, depois
das apresentações mais explicativas sobre o funcionamento do órgão, a última
palestra trouxe uma pesquisa feita sobre a infinidade de redes e instituições
que trabalham com formação de servidores, concluindo que a atuação e os
resultados em redes favorecem a ENAP. <o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">A
noite, tivemos uma palestra, na própria ESAF, a respeito do Programa Nacional
de Educação Fiscal do Brasil (PNEF), com o gerente desse programa, o Sr.
Ronaldo Iunes. Tal programa foi criado pela portaria conjunta (413/2002) dos
Ministérios da Fazenda e da Educação, como os objetivos de promover e
institucionalizar a educação fiscal para pleno exército da cidadania e
sensibilizar o cidadão para a função socioeconômica. Ou seja, a missão do
programa é compartilhar conhecimentos e interagir com a sociedade sobre a
origem, aplicação e controle dos recursos públicos, favorecendo a participação
social. A palestra limitou-se a expor o programa, lembrando os desafios da
educação fiscal no Brasil.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em seguida,
pudemos ouvir as palavras do Sr. Henrique Baltazar, representante da Receita
Federal, fazendo-nos pensar um pouco a respeito do papel dos tributos na
sociedade brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Em
síntese, o terceiro dia foi de muito conhecimento, apesar de ter sido um pouco
cansativo. Foi importante, justamente, para nos lembrar que a Cidade
Constitucional desde já, é uma proposta de aprendizado, mas também de muita
reflexão. Nosso Código Tributário traz a ideia de que o sujeito passivo é
obrigado a pagar impostos ao sujeito ativo, mas como nos lembrou o Sr. Henrique,
o Estado e o cidadão estão em um nível horizontal. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Nesse sentido, vemos a necessidade de bons
argumentos para que os cidadãos entendam o motivo de pagarem tantos impostos. Não
podemos permitir a perpetuação do discurso do senso comum, mas sim fazer a
manutenção deste.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Dia
04 (09.09.2014)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">O quarto dia de
Cidade Constitucional foi um dos meus favoritos. Começou, logo cedo, com uma
visita a Controladoria Geral da União (CGU), órgão de controle interno do
Executivo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">O
Secretário Executivo da CGU, Sr. Carlos Higino, nos proporcionou com suas
palavras na fala de abertura, trazendo a ideia de que a discussão com relação à
corrupção muitas vezes cai no <i style="mso-bidi-font-style: normal;">moralismo, </i>mas
que temos a capacidade de avançar no diálogo com a sociedade nesse campo. Um
passo, nesse sentido foi a Lei de Acesso à Informação (Lei nº13.019), marco
regulatório com os governos estaduais, municipais e federal. Hoje, se um
documento não for guardado por sigilo, todos têm de acessá-lo. A missão da CGU
tem sido uma missão de tentar acompanhar a Gestão Pública e combater esses
problemas de desvio. Ou seja, de sua fala podemos extrair que o grande desafio
do Brasil é dar respostas efetivas ao problema da corrupção e que para isso, é
necessária efetividade institucional no combate à corrupção. <o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Em
seguida, fomos contemplados pela palestra do coordenador do Observatório Da Despesa
Pública, Sr. Henrique Rocha. O observatório da despesa pública é uma unidade de
produção de informações estratégicas e monitoramento dos gastos públicos, que
objetiva a identificação dos riscos de fraude, de irregularidades e/ou mau uso
de recursos públicos, ao passo que apoia o processo de tomada de decisão dos
gestores públicos. Através de ferramentas de cruzamento de dados, como o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">data matching, </i>já foram desenvolvidas 217
trilhas de auditoria, as quais dão origem a alertas, como por exemplo,
irregularidades no que diz respeito ao cadastro diante de beneficiários de
programas governamentais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Na
sequência, o Sr. Ronald da Silva Balbe, trouxe informações mais administrativas
sobre a atuação da CGU como sistema de controle interno federal, estendendo-se
nos assuntos sobre controles internos administrativos e sobre a importância da
auditoria como instrumento de aprimoramento da gestão. O sistema interno visa a
avaliação da ação governamental e da gestão dos administradores públicos
federais, e a apoiar o controle externo do exercício de sua missão
institucional.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Atualmente o corpo de
funcionários da GCU é de 2.000 mil pessoas, divididas entre a Secretaria
Federal em Brasília e pessoas localizadas nas capitais dos estados. Em sua
atuação, a Controladoria visa a avaliação da execução de programas de governo,
avaliação de gestão, orientação e capacitação e a tão polêmica ação
investigativas. Após 12 anos de existência de tal órgão, que tem como missão a
prevenção e combate à corrupção e o aprimoramento da gestão pública,
fortalecendo os controles internos e incrementando a transparência, a ética e o
controle social, o órgão também apresenta desafios de infraestrutura, sociais e
econômicos. Ainda sobre a temática da corrupção, o Sr. Hamilton trouxe a
evolução legislativa que levou à Lei de Acesso a Informação. Por fim, foi feito
um fechamento desse ciclo de palestras, falando sobre a importância dos
arquivos públicos para a eficácia do direito fundamental de acesso a
informação, trazendo desde a salvaguarda de informações no Brasil, desde o
Decreto nº27.583 até o cenário atual.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Entre
o almoço e a visita à Universidade de Brasília, pudemos contemplar a beleza da Catedral
de Brasília, com certeza um dos lugares mais bonitos que já visitei em toda
minha vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-2WMysRRKo3s/VDrXcSHJFVI/AAAAAAAAAMc/HlbLVfdUu_4/s1600/IMG_20140909_135800943.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-2WMysRRKo3s/VDrXcSHJFVI/AAAAAAAAAMc/HlbLVfdUu_4/s1600/IMG_20140909_135800943.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 107%;">Catedral
de Brasília<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">A
tarde, tivemos a honra de ouvir as palavras do Professor José Geraldo de Souza
Júnior da Universidade de Brasília, a respeito do direito achado nas ruas. Foi
sem dúvida, a melhor palestra que ouvi na Cidade Constitucional e uma das
melhores que tive a oportunidade de contemplar em minha vida. Trouxe inúmeras
citações e apontamentos de diversos nomes brasileiros, desde a ideia de que a
questão social é uma questão de polícia, por Washigton Luis, até a comparação
de Castro Alves que o espaço da praça é para o povo, o que é céu é para o
Condor. Nunca seria capaz de repassar as ideias tão inteligentemente postas
pelo Professor, mas seu eu tivesse o dom de passar para o “papel” a emoção que
senti a cada palavra, e como elas me permitiram importantes reflexões sobre o
direito achado na rua, eu o faria aqui com certeza.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-WU8uSMGSXfU/VDrX624849I/AAAAAAAAAMk/p9Kb9fDhGUU/s1600/IMG_20140909_162644100.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-WU8uSMGSXfU/VDrX624849I/AAAAAAAAAMk/p9Kb9fDhGUU/s1600/IMG_20140909_162644100.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: right; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 107%;">Dois
grandes mestres: à esquerda, Professor José Geraldo, à direta, Professor
Marcelo<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: right; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;"><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Ainda
na Universidade de Brasília, tivemos o VII Seminário USP-Ministério da Saúde –
Políticas públicas, saúde e esporte. Posso dizer que são assuntos que me
agradam muito e aproveitei bastante as considerações trazidas por diversos
órgãos e programas do Ministério da Saúde. Como são muitos, pretendo não me
alongar em todos eles, apenas trazendo o que de mais importante pude
compreender.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">A
primeira palestra trouxe o “Plano de enfrentamento das Doenças Crônicas
Não-Transmissíveis” no Brasil 2011-2022. Ou seja, pudemos ver de perto o
planejamento a respeito de uma política pública e as estratégias elaboradas
pelo Governo. Pudemos também ter contato com o “Programa Academia da Saúde”
através, por exemplo, de práticas corporais e atividades físicas, produção do
cuidado e dos modos de vida saudáveis, através de princípios muito válidos como
a participação popular e coletiva, necessitando dessa maneira, um trabalho em
equipe multidisciplinar. Também ouvimos das representantes do Ministério da
Saúde a necessidade da CO-Gestão como dispositivo para a intersetorialidade no
que diz respeito às políticas públicas de saúde, além da descentralização, da
integração e articulação de redes públicas de ensino e saúde e claro, do
monitoramento e avaliação permanentes. Pudemos também conhecer um pouco mais
sobre o Programa Juventude Viva, que repensa o Setor Público no combate a
violência e a acidentes e do Programa Saúde na Escola. Em tese, todos os
programas apresentados trazem um problema em comum, qual seja, o da intersetorialidade,
do trabalho de redes na promoção da saúde e da cultura de paz. <o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Após tais palestras, finalizamos nosso dia com um jantar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Dia
05 (10.09.2014)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Nosso quinto dia
de Cidade Constitucional também foi sensacional. Logo pela manhã, fomos ao Bosque
dos Constituintes, uma homenagem a Assembleia Nacional Constituinte de 88, no
qual andamos, discutimos e refletimos a respeito da questão ambiental, diante
do programa do Instituto Brasília Ambiental do Governo do Distrito Federal,
“Abrace um parque” e pudemos ouvir um pouco a respeito dos avanços ambientais
em Brasília. <o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-LbrSIj6Xb7Q/VDrYHl04n0I/AAAAAAAAAMw/w50vGUR0oOE/s1600/IMG_20140910_084417062.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-LbrSIj6Xb7Q/VDrYHl04n0I/AAAAAAAAAMw/w50vGUR0oOE/s1600/IMG_20140910_084417062.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 107%;">Bosque dos
Constituintes<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Em seguida, fomos até a Câmara dos Deputados, para o VI
Seminário USP - Comissão de Legislação Participativa - Política, sistema e mecanismos
de participação. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-Gs7DBKynVRc/VDrYF6A4IBI/AAAAAAAAAMs/BFdtubqNQ9Q/s1600/IMG_20140910_095103138.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-Gs7DBKynVRc/VDrYF6A4IBI/AAAAAAAAAMs/BFdtubqNQ9Q/s1600/IMG_20140910_095103138.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 107%;">Câmara dos
Deputados<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">A Comissão de
Participação Legislativa é uma dentre das 22 Comissões da Casa, a qual r</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">ecebe e examina as sugestões de
iniciativa legislativa, pareceres técnicos, exposições e propostas oriundas da
sociedade civil organizada. Dos tipos de sugestões que podem ser apresentadas,
temos projetos de lei ordinária, projetos de lei complementar, projetos de
decreto legislativo, entre outros. ONG’s, Associações e órgãos de classe,
Sindicatos, OCIPs podem apresentar projetos de lei. A Comissão primeiro recebe
a sugestão, em um segundo momento, analisa a documentação e numeração da
sugestão, o presidente da comissão designa um relator que apresenta um parecer
favorável ou contrário e após discussão pela Comissão, apresenta-se um parecer
geral, que pode ser aprovada (em sendo, será encaminhada à Mesa da Diretoria
para distribuição nas comissões técnicas), ou rejeitada (em sendo, é
arquivada).</span></div>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";"></span><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-t0eth3R73IA/VDrYWdPIn6I/AAAAAAAAANE/5fhMraLY9BU/s1600/IMG_20140910_095845829.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-t0eth3R73IA/VDrYWdPIn6I/AAAAAAAAANE/5fhMraLY9BU/s1600/IMG_20140910_095845829.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 107%;">Palestra sobre a
Comissão de Legislação Participativa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">O
mais interessante é que após essa apresentação, pudemos fazer uma simulação
sobre como esse processo ocorre, ou seja, estávamos no papel dos deputados e
precisávamos aprovar ou não uma proposição de lei para a redução da maioridade
penal e a aprovação ou não de uma audiência pública a respeito da legalização
da maconha. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"></span> </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-epkbv5xIAV0/VDrYc7SKDxI/AAAAAAAAANU/_kW_X3sqmeg/s1600/IMG_20140910_112525111_HDR.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-epkbv5xIAV0/VDrYc7SKDxI/AAAAAAAAANU/_kW_X3sqmeg/s1600/IMG_20140910_112525111_HDR.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 107%;">Agora nós éramos
os deputados<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">A
tarde, ainda dentro do complexo da Câmara dos Deputados, visitamos seu Centro
de Formação Treinamento e Aperfeiçoamento (CEFOR), e assistimos a uma palestra
do Diretor da Unidade. Tal Centro é responsável por diversas funções, entre
elas, a coordenação de recrutamento e seleção (CORES) tanto de servidores
públicos, quanto de estagiários; coordenação de treinamento (capacitação dos
servidores da Câmara dos Deputados) com cursos na área orçamentária e na área
legislativa; coordenação da educação para a democracia, tentativas de aproximar
a câmara dos deputados da sociedade civil através de estágio visita, do
programa Parlamento Jovem Brasileiro, Escola da Câmara, Estágio Cidadão;
coordenação da pós-graduação; coordenação de apoio técnico-administrativo. A
palestra não foi muito além desses aspectos levantados, mas o interessante foi
perceber preocupação com o trabalho feito da Câmara, principalmente através de
seus servidores, que precisam ter acesso a uma capacitação continuada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Em
seguida fizemos uma visita monitorada ao Congresso Nacional. E, além de eu
ficar sem palavras para a beleza do lugar, trago algo interessante: a Casa
disponibiliza Cartões Postais para serem enviados a qualquer pessoa em qualquer
localidade. Não pudemos entrar na Câmara dos Deputados em si, pois estava em
reforma, entretanto, tivemos a oportunidade de entrar no Senado Federal, um
lugar magnífico. Atente aos desenhos feitos no tapete: eles foram feitos por um
trabalhador da limpeza do Senado, com aspirador em pó. Maravilhoso, não?<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-VByvotXS-3g/VDrYQlIoHiI/AAAAAAAAAM8/82KNm0USMek/s1600/IMG_20140910_170428489_HDR.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-VByvotXS-3g/VDrYQlIoHiI/AAAAAAAAAM8/82KNm0USMek/s1600/IMG_20140910_170428489_HDR.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: right; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 107%;">Senado Federal<u><o:p></o:p></u></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Ainda
dentro do Congresso Nacional, pudemos ouvir as palavras da Comissão de Direitos
humanos e Legislação Participativa, onde os parlamentares votam legislações
participativas propostas pela sociedade e projetos de leis que versam sobre
Direitos Humanos. Algo interessante é o portal “e-cidadania”, onde qualquer
cidadão pode dar uma ideia de lei sobre direitos humanos e esta fica no ar por
quatro meses, de modo que, se conseguir mais de 20 mil apoios, é encaminhada à
Comissão. A CDH existe desde 2005 e desde então já recebeu e avaliou 99
sugestões de projetos de lei, e ainda trouxe números interessantes de projetos
de leis avaliados e propostos pela sociedade civil: 33 pelo Projeto Jovem
Senador, 60 por entidades da sociedade civil e 6 pelo e-cidadania.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"><span style="font-family: Calibri;"> </span></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Mais
um dia de Cidade Constitucional se encerra em um delicioso jantar,
compartilhando e conversando com os meus amigos de graduação em Gestão de
Políticas Públicas sobre o que havíamos visto e compreendido durante o dia. E
claro, não pude deixar de tirar uma foto do Congresso Nacional a noite.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-yqGuhE9-B5s/VDrYZmrWNLI/AAAAAAAAANM/HWIsJz6ZwW4/s1600/IMG_20140910_184350557.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-yqGuhE9-B5s/VDrYZmrWNLI/AAAAAAAAANM/HWIsJz6ZwW4/s1600/IMG_20140910_184350557.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: right;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 107%;">O Congresso
Nacional é ainda mais bonito a noite<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Dia
06 (11.09.2014)</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">O penúltimo (e
meu último) dia de Cidade Constitucional, sem escapar ao que eu disse a
respeito dos outros dias, também foi sensacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Pela manhã, tivemos a VI Visita aos Vitrais da Sede,
espelho da Federação e I Seminário USP-Caixa Federal, que falou a respeito do Programa
CAIXA Melhores Práticas em Gestão Local.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-_3FxXbQkszc/VDrYmtmGrMI/AAAAAAAAANc/BUbn3uOtWXw/s1600/IMG_20140911_084933806_HDR.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-_3FxXbQkszc/VDrYmtmGrMI/AAAAAAAAANc/BUbn3uOtWXw/s1600/IMG_20140911_084933806_HDR.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: right;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 107%;">Vitrais da Sede,
espelho da Federação<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A palestra sobre o Programa “Caixa Melhores Práticas em
Gestão Local” ocorreu no Banco Central do Brasil e trouxe a importância da
Caixa como principal agente de políticas públicas do governo federal. O
programa apresentado objetiva o reconhecimento de projetos bem sucedidos que
resultem em melhorias concretas da qualidade de vida das pessoas e no
desenvolvimento sustentável dos assentamentos humanos. Objetiva-se a avaliação,
a premiação, reaplicação, divulgação e disseminação de tais projetos em
diversas áreas como gestão municipal e mobilidade urbana. São 27 categorias
temáticas, agrupadas em 5 temas-foco. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Na
8ª edição, o programa premia as 20 melhores práticas através das etapas de
seleção, validação, manutenção, pré-avaliação, avaliação (interna, regional e
júri externo) e premiação. Dentre os critérios de seleção, temos
sustentabilidade, parcerias, inclusão social, igualdade de gênero, impacto,
parcerias e reaplicabilidade.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ainda no Banco Central, pudemos ouvir as palavras de
Silvio Carlos Arduini, coordenador de assuntos nacionais a respeito da
Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF) a fim de levar aos cidadãos
informação, formação e orientação. Como público, tem-se o ensino médio e também
a educação financeira para adultos. Trazem a ideia de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">cidadania financeira, </i>através da qual os cidadãos exercitam
direitos e deveres em sua vida financeira. Aqui é válido lembrar, por exemplo,
a importância da clareza sobre educação financeira da poupança, para o país.
Antes de seguir nossa programação, pudemos conhecer os Museus do Banco Central.
<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-qHMPK_dGAfY/VDraQP7xQeI/AAAAAAAAANw/waNJnXQpGxA/s1600/IMG_20140911_101947821.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-qHMPK_dGAfY/VDraQP7xQeI/AAAAAAAAANw/waNJnXQpGxA/s1600/IMG_20140911_101947821.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: right;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 107%;">Palestras no
Banco Central<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Após o almoço, fomos ao Fundo Nacional de Desenvolvimento
da Educação (FNDE), no qual fomos contemplados pelas palavras do Sr. Wellington
Maciel. O FNDE tem como objetivo prestar assistência técnica e financeira e
executar ações que contribuam para uma educação de qualidade para todos, de
modo a ser referência na implementação de políticas públicas. Acho interessante
trazer alguns dados fornecidos pelo Fundo, quando dos desafios a serem
enfrentados: são 170 mil escolas públicas, 700 mil representantes de entidades
executoras, 50 mil conselheiros, 33 mil técnicos responsáveis pela prestação de
contas, 1.500 servidores e colaboradores. Apontou-se para uma falta de competência
do gestor público, tendo em vista que aumentou-se em 25 vezes o investimento na
educação. Ressaltou-se a necessidade de aproximar a autarquia da sociedade,
fortalecendo uma cultura de serviços e estabelecendo o sentimento de
pertencimento. Também tivemos a oportunidade de ouvir o contagiante Adalberto
Domingos da Paz, que trouxe a educação como direito de todos e dever do Estado.
Em sua palestra, Adalberto “vendeu bem” o peixe do Fundo, indicando para o
aparente sucesso de alguns programas, como o Programa Nacional da Alimentação
Escolar (suplementação da alimentação escolar), Programa Nacional de Transporte
Escolas (PNATE).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Antes de continuar nossa programação e ir ao Ministério
da Justiça, paramos em frente ao Congresso Nacional para tirar nossa foto
oficial, com todos os alunos. A foto ficou sensacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-uL_trKg0UCE/VDraWhZtNvI/AAAAAAAAAN4/Zt48M3zqiSw/s1600/10670117_923387741011465_929781463831795296_n%2B(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-uL_trKg0UCE/VDraWhZtNvI/AAAAAAAAAN4/Zt48M3zqiSw/s1600/10670117_923387741011465_929781463831795296_n%2B(1).jpg" height="206" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: right;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 107%;">Foto oficial da
Oitava Edição de A Cidade Constitucional e a Carta da República<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Continuamos nossa programação para o V Seminário
USP-Ministério da Justiça - Tráfico de pessoas; política sobre drogas; proteção
e defesa do consumidor sustentável. Foram palestras muito interessantes. Sobre
a questão da proteção do consumidor no brasil e a atuação da Secretaria
Nacional do Consumidor, ouvimos a Sr. Ana, que trouxe todo um histórico a
respeito da proteção do consumidor no país até a criação da Secretaria Nacional
do Consumidor (SENACON) através do Decretor nº7738. Ana também trouxe os eixos
da política nacional a respeito do direito do consumidor que envolve a relação
do consumo e sua regulação, com a saúde, com a cidadania, consumo pré-venda,
com o turismo. Falou ainda a respeito do Plano Nacional de Consumo e Cidadania
(Plandec) e do Projeto de Lei de Fortalecimento dos Procons, que objetiva a
diminuição dos conflitos no judiciário e a melhoria do atendimento ao
consumidor. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">A
segunda palestra foi sobre o tráfico de pessoas através da Sra. Eloísa Greco,
que falou dentre outras coisas, a respeito dos fatores que favorecem ou causam
o tráfico de pessoas, dos indicadores de possíveis vítimas de tráfico de
pessoas e da necessidade de uma gestão integrada e participativa diante da
transversalidade das políticas sobre o assunto. Também falou a respeito da
Política Nacional de Enfrentamento de Tráfico de Pessoas, ocorrido em duas
edições, e que ocorre através dos eixos da prevenção, da repressão e
sensibilização e da assistência e da proteção. Uma informação importante é que
na segunda edição do PNETP, pensou-se em um sistema de monitoramento de
avaliação com objetivo de mensurar o progresso do plano. As denúncias podem ser
feitas através do disque denúncia (100), da central de atendimento à mulher
(180) e através de assistência consular. </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-TFBc5lQfIvE/VDraoQ6In7I/AAAAAAAAAOA/RliFCD_8jbY/s1600/IMG_20140910_184458144.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-TFBc5lQfIvE/VDraoQ6In7I/AAAAAAAAAOA/RliFCD_8jbY/s1600/IMG_20140910_184458144.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: right;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 107%;">Palácio da
Justiça<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Dia
07 (12.09.2014): Fechamento - Impressões, Reflexões e Inquietações Pessoais<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Infelizmente não
fiquei até o final da programação, pois voltei na sexta-feira, pela manhã. É
difícil traçar objetivamente quais foram os benefícios que pude adquirir com a
viagem. Chega a ser até difícil escrever tudo o que essa oportunidade
representou para mim, apesar de não estar mais no curso de Gestão de Políticas
Públicas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Na quinta-feira, dia 11/09, fizemos um fechamento e minha
fala foi de imensa gratidão aos professores que me deram a oportunidade e que
eu voltaria para Gestão de Políticas Públicas, porque o Direito é uma das
grandes ferramentas à política pública. Essa viagem foi como ir à fonte do
poder, mas não podemos aceitar facilmente o que nos é dito, não abandonar o
espírito científico de questionar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Voltando para casa, escrevi algumas reflexões minhas em
um bloco de anotações, as quais leio agora para tecer as considerações finais.
Vi em Brasília uma verdadeira terra de oportunidades através de concursos
públicos dos mais diversos. Vi uma preocupação com a inovação da administração
pública e esforços no sentido de fazer a manutenção da preparação dos
servidores públicos, seja através da ESAF, seja através da ENAP. Vi um
Congresso Nacional tão de perto, mas tão distante. Vi também um Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação tentando vender seu peixe para “ser estudado”,
estavam sedentos de estudantes que queiram o estudar. Ah! Eu li tanto, andei
tanto e aprendi tanto nesses dias. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Voltando para casa, pensei que era a primeira viagem que
eu tinha feito à Brasília, donde fui e voltei sozinha. Percebi que após essa
viagem, eu não era mais a mesma Laís que havia embarcado há cerca de uma
semana: eu tinha trilhado um caminho sem volta. E peço licença para falar nesse
relatório sobre questões pessoais. A seguir segue um trecho de minhas anotações
pessoais:<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt 106.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 107%;">“Em um processo lento e
dramático de amadurecimento pelo qual venho passando, percebi que em algum
momento da vida é necessário que se façam escolhas, e esse caminho não tem
volta.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Você pode fugir dos seus
problemas e das suas responsabilidades o quanto quiser, mas quando você é um
estudante de Direito, de Gestão de Políticas Públicas ou de qualquer curso da
USP, a melhor Universidade da América Latina, inevitavelmente, esse caminho
tomará um destino sem volta. Sua cabeça se expande porque a Universidade faz um
‘pezinho’ para que você comece a subir em “ombros de gigantes'. A sociedade
precisa de alunos bem preparados, de futuros profissionais que tiveram na
graduação uma oportunidade como essa. Precisam de nossa boa vontade, de nossa
garra, para continuar progredindo. Engraçado estar olhando para as
“formiguinhas lá embaixo” [do avião]... Como se a universidade lhe permitisse
esse olhar para as formiguinhas, isto é, esse olhar macro, esse pezinho para
uma grande escalada, um impulso inicial. E que me permitam utilizar meus super-heróis
dos HD, sim, com grandes poderes vem grandes responsabilidades. Voltando de Brasília,
onde pude presenciar a materialização do poder, uma cidade tão diferente de São
Paulo”.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-E7JlpFv4gOg/VDrYpD-q58I/AAAAAAAAANk/sS0S_KlmqPY/s1600/IMG_20140912_083632079.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-E7JlpFv4gOg/VDrYpD-q58I/AAAAAAAAANk/sS0S_KlmqPY/s1600/IMG_20140912_083632079.jpg" height="180" width="320" /></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 107%;"></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 107%;">As
“formiguinhas” de Brasília<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Por fim, agradeço mais uma vez, e quantas vezes forem
necessárias a oportunidade oferecida pelos Professores Marcelo e Douglas, porque
“atrás de tudo isso há alo que se chama trabalho”. Faço questão de a eles me
dirigir horizontalmente, porque conquistaram esse diálogo, afastando a
pedagogia do oprimido que tanto permeia a Universidade de São Paulo. Como disse
no início, espero que essa disciplina ganhe cada vez mais forças e consiga a
cada ano, levar mais e mais alunos para ter contato com esse aprendizado ativo
e transformador. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<o:p><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;"></span> </div>
</o:p><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
</span><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
Laís Vendrami Gonçalves Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/00528332856876001772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7603875532952711723.post-89119677116411117952012-10-10T14:16:00.001-07:002012-10-10T14:24:47.854-07:00Clichês<br />
<div class="MsoNormal">
Clichês.<br />
Comecemos por um nesse texto: o poder do tempo.</div>
<div class="MsoNormal">
"Não se preocupe, tudo na vida passa. O tempo cura tudo". Concordo. Mas, seria o tempo o principal remédio? A melhor alternativa?</div>
<div class="MsoNormal">
Eu, particularmente, arriscaria outra maneira, bem maneira diga-se de
passagem, de enfrentar as tantas barreiras/obstáculos/montanhas (chame como
quiser) que aparecendo em nossos caminhos. </div>
<div class="MsoNormal">
Em suma, há dois modos de agregar o aprendizado que a
gente vai levando ao longo de nossa jornada: pelo lado bom, ou pelo lado ruim.</div>
<div class="MsoNormal">
Digo isso, e aqui cabe perfeitamente mais um clichê, porque
o modo como driblamos as rasteiras pode ser amenizado se optarmos por reforçar
o lado bom em detrimento de quaisquer situações que possam ter nos prejudicado.
</div>
<div class="MsoNormal">
Acredito que seja uma questão de entender o curso da nossa
vida, o rumo "das coisas". Mais um clichê. E digo mais: tentar sempre encontrar um motivo por tal fato ter acontecido, uma explicação e acreditar que nada é por acaso e que no mínimo tiraremos uma
lição de aprendizado.</div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-vkdF_Lqd4Wk/UHXnHE8fehI/AAAAAAAAALI/7aBpGHgHqic/s1600/534969_338918809522413_1340165092_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://1.bp.blogspot.com/-vkdF_Lqd4Wk/UHXnHE8fehI/AAAAAAAAALI/7aBpGHgHqic/s320/534969_338918809522413_1340165092_n.jpg" width="320" /></a>Rebeldia não resolve pepino algum.</div>
<div class="MsoNormal">
E que pareça piegas todo esse meu discurso, ou utópico...
chame como quiser! <br />
Não sei bem se seria “destino”... </div>
<div class="MsoNormal">
A denominação “jornada” encaixaria melhor
nessa reflexão. </div>
<div class="MsoNormal">
Talvez de fato não haja algo escrito para nós, o qual –
querendo ou não – vamos traçar. Acredito mais que, a partir do momento que você
mantém uma energia positiva, acredita no amanhã e no que pode acontecer,
automaticamente você atrai coisas boas.</div>
<div class="MsoNormal">
Perdemos um emprego? Tudo bem, outro melhor virá.<br />
Vamos
aproveitar esse tempo para fazer uma atividade diferente, relaxar.</div>
<div class="MsoNormal">
Perdemos algum ente querido? Olhe bem ao seu redor, esse
mundo louco... seria como tirar umas férias não planejadas onde não existissem problemas.</div>
<div class="MsoNormal">
Perdemos algum amigo? Não estamos jogando com
cartas marcadas, às vezes ganhamos e às vezes perdemos. Diante disso é
importante deixar as pessoas se afastarem.</div>
<div class="MsoNormal">
Na teoria, tudo é muito lindo. Na prática tudo é bem mais
complicado.</div>
<div class="MsoNormal">
Mesmo que não passe, olhar o lado bom das coisas, encontrar
uma explicação para o que nos acontece imaginando que sempre é um aprendizado e
que novas oportunidades virão para colocar tais aprendizados em prática, é uma ótima maneira
de nos acostumarmos com novos ciclos em nossas vidas, aceitando seu inesperado fechamento e nos
entregando com fé para os próximos que serão abertos. </div>
Laís Vendrami Gonçalves Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/00528332856876001772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7603875532952711723.post-38933338231658709182012-08-26T17:18:00.000-07:002012-08-26T17:23:37.329-07:00<br />
<div align="left" class="MsoNormal">
Por muito tempo pensei em
escrever sobre as pessoas que passam em nossas vidas. Você já deve ter pensado sobre essa situação... Sobre o motivo delas terem simplesmente aparecido ou sem mais nem menos terem ido embora.</div>
<div align="left" class="MsoNormal">
Quem não?</div>
<div align="left" class="MsoNormal">
Diversas delas: algumas
que marcam mais, outras menos, que ficam muito ou pouco tempo... mas todas passam e deixam uma marquinha em
nossa vida, em nossa história.</div>
<div align="left" class="MsoNormal">
Acho engraçado, isso.</div>
<div align="left" class="MsoNormal">
Por um período de tempo o
relacionamento, até que as vidas se separam e cada um vai para um lado diferente.</div>
<div align="left" class="MsoNormal">
Acredito naquela velha
história de que as pessoas não passam em nossas vidas por acaso. É só observar
que quando não é em vão ficamos com um pouquinho delas e elas levam um
pouquinho de nós.</div>
<div align="left" class="MsoNormal">
Aquele esquema das peças
de lego que se encaixam. </div>
<div align="left" class="MsoNormal">
Em nossa vida, diversas pessoas vão passar por nós e é besteira deixarmos elas
irem embora sem essa troca, que preenche a essência que chamamos de vida.</div>
<div align="left" class="MsoNormal">
Escrevo isso principalmente para aquelas pessoas que
aparecem justamente no momento que mais precisamos. Uma época não
necessariamente difícil, mas de provações. E lá aparece alguém que pode lhe
estender a mão, alguém que entende como você se sente, que lhe ajuda com a sua
experiência, que alimenta suas forças.</div>
<div align="left" class="MsoNormal">
O mais difícil dessa
troca toda é a tal hora de partir.</div>
<div align="left" class="MsoNormal">
O apego é complicado. Mas
não podemos ser egoístas. A vida é um ciclo e assim como um dia precisamos de
certa pessoa que nos ajudou, há alguém que talvez de nós.</div>
<div align="left" class="MsoNormal">
Encerrando ciclos e
começando novos.</div>
<div align="left" class="MsoNormal">
Por isso que nunca
devemos deixar de dizer às pessoas o quanto elas são importantes para nós, e o quanto
agradecemos que tenham passado por nossas vidas, completando espaços vazios
deixados por outrem, deixando um pouco delas e levando um pouco de nós. </div>
<div align="left" class="MsoNormal">
Obviamente que quem é pra
sempre não vai embora totalmente, não importa o que tempo que passe.</div>
<div align="left" class="MsoNormal">
O importante é sempre
deixarmos as pessoas com palavras bonitas e de gratidão, “amá-las como se não
houvesse o amanhã”. Diga a alguém o quanto a pessoa foi/é importante na sua
vida. </div>
<div align="left" class="MsoNormal">
Mas o mais importante é
agradecer ao destino, a Deus, a quem quer que seja que rege essa coisa louca
que chamamos de vida, por encaixar no momento certo a pessoa certa.</div>
Laís Vendrami Gonçalves Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/00528332856876001772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7603875532952711723.post-66222295834750423472012-06-11T15:19:00.000-07:002012-06-11T15:19:14.780-07:00Derrubando os muros que separam a Constituição Federal brasileira dos cidadãos<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left; white-space: pre-wrap;">Disciplina:Direito Constitucional</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left; white-space: pre-wrap;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left; white-space: pre-wrap;">Curso de Gestão de Políticas Públicas</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left; white-space: pre-wrap;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left; white-space: pre-wrap;">Ministrada pelo professor Marcelo Arno Nerling. </span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left; white-space: pre-wrap;" /><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left; white-space: pre-wrap;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left; white-space: pre-wrap;">Esse primeiro semestre de 2012 tive a oportunidade de cursar uma disciplina tradicional em muitos cursos - Direito Constitucional - com um professor nada convencional. Marcelo Nerling proporcionou aos seus alunos experiências que muito provavelmente nós não teríamos numa das universidades mais tradicionais do Brasil (Universidade de São Paulo), nos proporcionou o contato com instituições que lidaremos futuramente e, mais ainda, nos mostrou que não precisamos esperar o futuro para transitar por elas. Mostrou nossos direitos de cidadão de participar diretamente nestas instituições, sempre fazendo menção à Constituição Federal. Outra inovação, foi delegar aos alunos a missão de conduzir as aulas, aproximando-nos das estratégias de ensinagem (campo correspondente a pedagogia) estimulando, assim, a capacidade que cada um tem de disseminar conhecimento. </span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left; white-space: pre-wrap;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left; white-space: pre-wrap;">A experiência de visitar órgãos públicos como o Tribunal de Contas Municipal (TCM), a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) e o Palácio dos Bandeirante, não foi meramente turística. Fomos contemplados em cada um desses lugares com palestras realizadas por Agentes Públicos que trabalham no local. No Palácio dos Bandeirantes tivemos contato com os Coordenadores do: Arquivo de SP, Marketing de SP e da Biblioteca Virtual. Todos eles mostraram como existe uma articulação do Governo do Estado para dar transparência e tentar aproximar os cidadãos dos dados do Estado de SP, para que assim possamos exercer controle e participar das gestões e usufruir dos programas que são feitos para a população, mas que muitas vezes falta informação, o que impossibilidade o cidadão de usufruir de seus direitos. Na ALESP, aprendemos a rotina do poder legislativo no nosso Estado, bem como suas deficiências e suas beneficência. No Tribunal de Contas, fomos brindados com a presença do presidente do TCM, que nos contou a história da origem dos tribunais de contas e nos contou qual o perfil de funcionário que é necessário para o futuro “Aquele que saiba unir técnica e política (Simões,2012)”. </span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left; white-space: pre-wrap;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left; white-space: pre-wrap;">Em perspectivas gerais, depois das visitas e dos seminários assistidos, podemos concluir que o para que haja fluidez no na administração pública é de grande importância que haja participação popular, pois os órgãos se mostram preocupados em transmitir informação para que os cidadãos possam ser agentes ativos e as figuras políticas mostram-se abertas à participação. A cima de tudo, é nosso direito transitar pelos órgãos públicos e participar das decisões tomadas. Explorar a constituição é um primeiro passo. Informe-se, conheça e avante sempre. </span>Laís Vendrami Gonçalves Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/00528332856876001772noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7603875532952711723.post-17167905923604604032012-06-05T06:18:00.005-07:002012-06-05T09:54:38.728-07:00Meros devaneios tolos a me torturar<span style="text-align: justify;"> </span><span style="text-align: justify;"> </span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
Hoje acordei e ao som da chuva
batendo na minha janela, me permiti pensar em minha vida, em meus erros,
anseios, planos...</div>
<div class="MsoNormal">
Dizem que não é bom pensar nem no
passado, nem no futuro. No primeiro porque ficou para trás e por mais que
queiramos não podemos voltar e mexer no que já passou. No segundo porque não
sabemos nada do dia de amanhã, e ficar apegados no longo prazo não parece
saudável.</div>
<div class="MsoNormal">
O melhor seria pensar no hoje, no
presente, no que você está fazendo com seu tempo exatamente nesse momento...</div>
<div class="MsoNormal">
Mas o que fazer quando o presente
não agrada você?Quando há tantas coisas pra pensar e para fazer, tantas palavras
não ditas te sufocando, te jogando para lembranças e te trazendo de volta? O
que fazer quando você está preso dentro de si mesmo? O que fazer quando seus
pensamentos traem seus anseios?</div>
<div class="MsoNormal">
É muito fácil para mim
desprender-me da realidade, ir longe e mais longe... imaginar situações que nunca
aconteceriam e me apegar à elas. Viver de expectativa é a pior maneira de se
viver. Mesmo que as pessoas digam que a gente precisa “ser nós em nós, nós
mesmos” é tão fácil se desprender dessa utópica racionalidade e entregar nosso
coração e nossa felicidade para as pessoas que estão a nossa volta.
Extremamente fácil. E mesmo que as situações nos tentem puxar de volta, por um
minuto sentimos que aprendemos e nos sentimos fortes para qualquer situação que
vem em seguida. Porém, novamente desafiados, parece que não
aprendemos nada.</div>
<div class="MsoNormal">
E digo isso porque não sei
quantas vezes vou ter que passar pela mesma situação, quantas vezes vou ter que
sentir o peso das escolhas erradas e não aprender. </div>
<div class="MsoNormal">
Enfim, que isso seja para além de
um desabafo... um compartilhamento de ideias. Acredito que em muitas situações
da vida vamos nos sentir assim. O problema é quando não conseguimos nos
movimentar, esses sentimentos congelam e o tempo passa, esmaga nossas vidas e conhecimento
vem, mostrando-nos que deixamos de viver. </div>
<div class="MsoNormal">
É incrível como somos meros
bonecos nessa brincadeira toda que chamam de vida. Somos dominados pelas
situações, pelos sentimentos... E quem ganha? Juro que não sei. Juro que penso
qual seria a melhor maneira de ser, a melhor maneira de viver... E quanto mais reflito
sobre isso, mais compreendo a força do destino.</div>
</div>Laís Vendrami Gonçalves Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/00528332856876001772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7603875532952711723.post-80880827384080762972012-05-28T16:51:00.001-07:002012-05-28T16:51:44.578-07:00O caminho constitucional da Educação no Brasil<br />
<div class="ecxwestern" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-bottom: 1.35em;">
Quase dois anos após declarar-se independente, com a instituição do sistema de governo geral que substituiu o regime das capitanias hereditárias, encontra-se o marco inicial constitucional da educação no Brasil o período antes deste onde Thomé de Sousa, primeiro governador geral, ao desembarcar em 1549 em Salvador, trouxe consigo os primeiros educadores, quatro padres e dois irmãos jesuítas e a educação no Brasil foi direcionada para o ensino de português, doutrina cristã, leitura, escrita, canto, música, aprendizado profissional e agrícola e à gramática latina é assunto para outra hora.</div>
<div class="ecxwestern" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-bottom: 1.35em;">
A Constituição de 1824 (Imperial), inspirada no colonialismo inglês previu entre os direitos civis e políticos a gratuidade da instrução primária para todos os cidadãos e a criação de colégios e universidades (art. 179) porém nem todos os que aqui moravam eram considerados cidadãos, excluía-se, obviamente, os escravos e alguns outros casos específicos que configuravam grande parte da população (art. 6º).</div>
<div class="ecxwestern" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-bottom: 1.35em;">
A Constituição Republicana de 1891, adotando o modelo federal, se preocupou em especificar a competência para legislar da União e dos Estados com relação à educação. A União deveria legislar sobre o ensino superior enquanto que aos Estados cabia legislar sobre o ensino secundário e primário, muito embora tanto a União quanto os Estados pudessem criar e manter instituições de ensino superior e secundário. A Carta caracterizou-se devido a separação entre Igreja e Estado, e consequentemente houve o rompimento com a adoção de uma religião oficial, determinando-se a laicização do ensino nos estabelecimentos públicos, a qual fora prevista pelo art. 72, Seção II, da Declaração de Direitos.</div>
<div class="ecxwestern" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-bottom: 1.35em;">
A Constituição de 1934 manteve estabelecida a competência legislativa da União para traçar diretrizes da educação nacional. Um título foi dedicado à família, à educação e à cultura. Foi a primeira Constituição a dedicar um Capítulo à educação e à cultura. A educação foi definida como direito de todos, correspondendo a dever da família e dos poderes públicos, voltada para consecução de valores de ordem moral e econômica (art. 148 e 149).</div>
<div class="ecxwestern" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-bottom: 1.35em;">
Na Constituição de 1937 houve enorme retrocesso na medida em que o texto constitucional vinculou a educação a valores cívicos e econômicos. Não houve preocupação com o ensino público, a Carta aqui tratada priorizou a escola particular, criando um verdadeiro hiato entre o ensino dos pobres, classes menos favorecidas e o ensino daqueles que podem pagar, as classes mais favorecidas. A gratuidade foi tratada como uma exceção a quem poderia alegar ser pobre na forma da lei, aos outros que não pudessem alegar escassez de recursos seria cobrada uma contribuição mensal (art. 129 e 130). O ensino primário gratuito era obrigatório para todos. Contudo, deveria haver o dever de solidariedade.</div>
<div class="ecxwestern" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-bottom: 1.35em;">
A Constituição de 1946 trouxe à tona os princípios presentes nas Constituições de 1891 e 1934. A nova Carta definiu a educação como direito de todos, dando ênfase à ideia de educação pública. Foram definidos princípios que deram uma direção ao ensino: primário obrigatório e gratuito, liberdade de cátedra e concurso para seu provimento nos estabelecimentos superiores oficiais assim como nos livres, merecendo destaque a inovação da previsão de criação de institutos de pesquisa (art. 166 ao 168).</div>
<div class="ecxwestern" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-bottom: 1.35em;">
A exemplo do texto constitucional anterior, a Constituição de 1967 manteve a estrutura organizacional da educação nacional, preservando dessa maneira os sistemas de ensino dos Estados. Contudo, percebe-se um retrocesso sob a ótica de matérias relevantes como, por exemplo, o fortalecimento do ensino particular, mediante previsão de meios de substituição do ensino oficial gratuito por bolsas de estudo; a necessidade de bom desempenho para garantia da gratuidade do ensino médio e superior aos que comprovassem insuficiência de pecúnia (art. 168).</div>
<div class="ecxwestern" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-bottom: 1.35em;">
Deve-se atentar para a perspectiva política e a natureza pública da educação, que são realçadas na Constituição Federal de 1988 (Constituição Cidadã), tanto por estarem expressamente definidos seus objetivos, como também pela própria estruturação do sistema educacional brasileiro. Esta ultima, a Carta vigente, avançou significativamente no estabelecimento de diretrizes para a educação e é sem dúvida a mais completa no que tange à garantia de acesso e qualidade de educação. Certamente o texto em si não produz direitos. Faz-se necessário ainda políticas que efetivamente tornem a educação brasileira “um direito social de todos e dever do Estado e da família, devendo ser promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania” (art. 205) e não somente como qualificação para o trabalho, como a vemos ser tratada hoje em dia.</div>
<div class="ecxwestern" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-bottom: 1.35em;">
TEPERSON SOARES</div>
<div class="ecxwestern" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-bottom: 1.35em;">
Nº USP: 7555072</div>Laís Vendrami Gonçalves Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/00528332856876001772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7603875532952711723.post-16460695285015056402012-05-28T16:38:00.001-07:002012-05-28T18:35:47.629-07:00A poupança como base para mudanças no país<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">São
Paulo, 29 de Maio de 2012<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Curso:
Gestão de Políticas Públicas – USP<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Disciplina:
Direito Constitucional<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right; text-indent: 35.4pt;">
<a href="" name="_GoBack"></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Aluna: Beatriz Ferreira Mansberger (Nº
USP: 7555221)<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">A
questão do novo rendimento da poupança está em pauta e, algumas vezes, é
bastante criticado. Porém, é muito importante entender que, as vezes, uma ação
que não aparenta ser benéfica individualmente tem intenções coletivas muito
boas. Para entender como uma redução na rentabilidade da poupança é positiva,
quando pensando em âmbito nacional, é preciso entender um pouco o processo em
uma lógica maior.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">A
caderneta de poupança, bem como sua taxa de remuneração, surgiram no século XIX
com D. Pedro II com o decreto 2.723 do dia 12 de Janeiro de 1861. Naquela época,
o intuito era guardar as pequenas quantias que os escravos depositavam para
mais tarde comprar suas liberdades. A prática de fazer uma poupança tornou-se
mais comum ao longo dos anos e, embora não estivesse mais relacionada à
liberdade, proporcionava segurança àqueles que tinham um dinheiro sobrando para
investir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">O
dinheiro da poupança é geralmente usado para subsidiar políticas habitacionais
e é importante para o Governo que, como recompensa, isenta este tipo de
aplicação de tributações do Imposto de Renda. É determinado pelo Banco Central,
na Resolução número 3259, que os bancos são obrigados a aplicar 65% do valor
dos depósitos em poupança em habitação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">A
taxa SELIC, definida pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central
(Copom), está intimamente relacionada com a Medida Provisória 567 que dá as
diretrizes para a nova remuneração da poupança. Esta taxa baliza os juros
cobrados no mercado de acordo com os juros aplicados nas operações de
financiamento com os títulos públicos e, agora, é também responsável por ser o
parâmetro para a nova taxa da poupança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">A
nova regra estabelece que quando a SELIC estiver abaixo ou igual a 8,5% ao ano,
a poupança renderá 70% dela mais a taxa referencial de juros (TR). Quando a
SELIC estiver acima de 8,5% ao ano, a rentabilidade continuará sendo 0,5% do
valor depositado ao mês mais a TR. Aqueles poupadores que tem uma caderneta com
até 50 mil reais continuam isentos de declarar o valor no Imposto de Renda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Estas
novas medidas da poupança vêm sendo bastante criticadas por estudiosos que
apontam que os investidores, neste momento (tendo em vista que a SELIC está
acima de 8,5%), tendem a deixar o dinheiro parado na poupança, para não correr
riscos no mercado, e não investi-los no parque industrial e o mercado, de
maneira geral, o que não justificaria a mudança.No entanto, a expectativa é que
haja resultados no longo prazo e que os bancos privados reduzam o spread
bancário para que os juros fiquem mais baixos e a inflação mais estabilizada
dando mais segurança e maior incentivo aos investidores para apostarem no
desenvolvimento do país.<span style="color: red;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Uma
das situações que a antiga regra da poupança propiciava, de forma simples, era
que o dólar entrava no país para render quase 6% ao ano como dinheiro na
poupança e esse dinheiro, além de não ficar em território nacional (muitas
vezes os investimentos eram estrangeiros), não proporcionavammelhorias nem
benefícios para o país. Isso ocorria porque o investimento na poupança é muito
mais seguro que os demais e, com o dólar entrando no país de forma mais
intensa, o real ficava valorizado, prejudicando as exportações. Com isso, ficava
mais interessante importar do que produzir e a economia nacional começava a ser
prejudicada, uma vez que a indústria ficava desaquecida e sem incentivos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">De
acordo com o artigo 22 da Constituição Federal, inciso XIX, compete
privadamente a União legislar <i>“sobre
sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular”</i>.
Aproveitando uma janela de oportunidade que se abriu, o Governo posicionou-se
de forma confiante sobre sua decisão e procurou cumprir seu papel de regulador
da poupança com intuito de aumentar a competitividade de novos investimentos
produtivos, aqueles que mais beneficiam a população no que diz respeito à
geração de renda e empregos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Além
do mais,a antiga prática era uma barreira para a queda mais acentuada dos juros
e o governo encontrou um momento propício, dado o envolvimento da oposição e da
mídia com outros assuntos políticos importantes, para implementar essa mudança
bastante polêmica. É importante ressaltar que houve cuidado para que os
pequenos poupadores não fossem prejudicados, mas que aqueles que possuem
grandes quantias acumuladas fossem incentivados a investir no país de forma
gradualmente crescente e mais confiante para que o capital industrial ganhe
mais força e tecnologia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Desta
forma, a nova regra da poupança visa impulsionar a industrialização e a
circulação interna de recursos na economia nacional para que o Brasil cresça e
se desenvolva. E se tudo ocorrer como o planejado, uma grande economia nacional
pode repercutir grande progresso e efetivas mudanças na realidade social, desde
que conciliado a políticas públicas também planejadas que visem o bem estar da
sociedade. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Beatriz Ferreira Mansberger </span></div>Laís Vendrami Gonçalves Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/00528332856876001772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7603875532952711723.post-75926533792415286742012-05-28T15:59:00.002-07:002012-05-28T16:11:52.668-07:00A minha, a sua, a nossa Constituição Federal<br />
<div style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;"> A Constituição Federal do Brasil foi outorgada em 1988, e denominada
à época “Constituição Cidadã” justamente por ter sido escrita no período de
redemocratização do país. </span><span style="font-family: Times, serif;">Obviamente que a importância desta não
pode ser definida nestas breves linhas. </span><span style="font-family: Times, serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;">Ela contém, nada mais nada menos, do que toda a estrutura
político-administrativa do país, as atribuições de cada poder e como estão arraigados
de modo a constituir uma república federativa democrática. Tem a função de
unificar o povo brasileiro, em toda sua extensão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: Times, serif;"> Em linhas gerais,
está organizada e</span><span style="font-family: Times, serif;">m “Títulos”, contabilizados em nove ao todo, sendo cada um destinado
a um assunto, e desmembrados em “capítulos”. São os títulos, respectivamente:
princípios fundamentais, direitos e garantias fundamentais, a organização do
Estado, organização dos poderes, defesa do Estado e das instituições democráticas,
tributação e orçamento, da ordem econômica e financeira, da ordem social e por
fim, as disposições constitucionais gerais – onde se encontram os atos das
disposições constitucionais transitórias e emendas constitucionais de revisão.</span><span style="font-family: Times, serif;">Apesar
de tudo isso, muitas pessoas nunca tiveram contato com ela... ou pior, podem
até não saber o que é e o que contém.</span><span style="font-family: Times, serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;">A própria Constituição assegura o
direito de cada cidadão brasileiro tê-la em mãos, de acordo com parágrafo 64
dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal (disposições
que só tem validade na transitoriedade para a atual Constituição). Nenhuma
Constituição anterior a de 1988 garantia que: “<span style="background-color: white;">A
Imprensa Nacional e demais gráficas da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, da administração direta ou indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público, <b><u>promoverão
edição popular do texto integral da Constituição</u></b>, que será posta à
disposição das escolas e dos cartórios, dos sindicatos, dos quartéis, das
igrejas e de outras instituições representativas da comunidade, <b><u>gratuitamente,</u></b> de modo que cada
cidadão brasileiro possa receber do Estado um exemplar da Constituição do
Brasil.”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Times, serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;"> Estes
exemplares podem ser retirados em unidades da Imprensa Oficial, por exemplo. Mas
ultimamente este direito não vem sendo respeitado. Há tempos que não se vêem
Constituições à disposição da população. Você vai à Imprensa Oficial para retirá-la,
mas “está em falta”. Como assim? Apesar de a mesma estar disponível via internet
no próprio site do planalto central e no da Imprensa Oficial, tal fato não pode
ser utilizado como desculpa, primeiramente porque a Constituição garante esse
direito. Em segundo lugar a internet no Brasil é um serviço privado, de modo
que não se tem a garantia de que todos tenham acesso a ela. <o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Times, serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;"> No
dia 17 de maio de 2012, saiu na Imprensa Oficial a Emenda n°. 35 ao Projeto de
Lei N°. </span><span style="font-family: Times, serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;">0290/2012, pela
Casa Civil do Estado de São Paulo o programa “Popularização do Texto
Constitucional”, por Pedro Bigardi, Deputado Estadual pelo PC do B. Tal emenda
originou-se após visita dos alunos de Gestão de Políticas Públicas da
Universidade de São Paulo à Assembléia Legislativa de São Paulo onde a falta
das Constituições foi levantada pelo professor de Direito Constitucional do
curso, Marcelo Arno Nerling. <o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, serif;">O deputado estadual propôs uma emenda na Lei de
Diretrizes Orçamentárias do Estado de São Paulo para o exercício de 2013,
prevendo orçamento para a distribuição de 1.000.000 de unidades </span><span style="font-family: Times, serif;">do texto integral da Constituição Paulista em
conjunto com a Constituição Federal, no intuito da garantia da cidadania. A
emenda ainda precisa ser votada, e cabe a nós cidadãos acompanhar seu desfecho.</span><span style="font-family: Times, serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times, serif; font-size: 11pt;"> </span><span style="font-family: Times, serif; font-size: 12pt;">Como diria Rousseau, “é sempre preciso remontar a uma convenção
anterior”. Ou seja, é sempre preciso nos remontar à Constituição,
principalmente no que diz respeito à administração pública onde todas as
decisões são pautadas no direito constitucional, de acordo com o caráter
autorizativos das leis. O acesso a ela é um direito legítimo que não pode ser
em circunstância alguma violado. É o contato Constituição/Cidadão que garante
os valores supremos de uma sociedade democrática: “exercício dos direitos sociais
e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a
igualdade, a justiça” (Preâmbulo) e a participação e deliberação populares, onde
o povo se utiliza do Estado e não o contrário.</span><br />Laís Vendrami Gonçalves Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/00528332856876001772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7603875532952711723.post-18531334543021068892012-04-23T15:54:00.001-07:002012-04-23T16:38:37.965-07:00Visita ao Palácio dos Bandeirantes<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">A visita ao Palácio
dos Bandeirantes ocorreu no dia 17 de abril de 2012 pelos alunos do segundo ano
de Gestão de Políticas Públicas da Universidade de São Paulo do período
matutino. Nesta visita, tivemos a oportunidade de assistir à palestra de três
funcionários importantes do governo e ainda tivemos a ocasião de fazer uma
visita guiada e apreciar a então exposição “90 anos depois da semana de arte
moderna”. A proposta foi do professor Doutor Marcelo Arno Nerling, que ministra
a disciplina “Direito Constitucional”, no intuito de nos proporcionar uma aula diferenciada,
que sai das salas e do espaço acadêmico para o ambiente público. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">O Palácio dos
Bandeirantes, localizado no bairro do Morumbi, inicialmente, foi construído
para abrigar a Universidade “Fundação Conde Francisco Matarazzo”, que começou a
ser construída em 1955, mas só se tornou sede do governo Paulista em 1964. Carrega
em seu nome uma homenagem aos bandeirantes brasileiros, que foram responsáveis
pela expansão das fronteiras do país. Para visita orientada, a entrada é franca
e funciona de terça a domingo, das 10h às 17h, com aviso prévio e grupos acima
de dez pessoas. O local, além de ter uma importância intrínseca, possui um rico
acervo artístico de artistas como Portinari, que podem ser vistas e apreciadas
durante exposições temporárias. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">A primeira palestra foi
a respeito do site da Biblioteca Virtual do Estado de São Paulo, que pode ser
acessado através do seguinte link: </span><a href="http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br</span></a>.
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">A representante da
Biblioteca Virtual, Regina Fraziolli justificou, a partir das mudanças
paradigmáticas dos meios de comunicaçãoe dos fenômenos midiáticos, a
necessidade e a importância dessa modificação de percepção a respeito das
bibliotecas, que geralmente são associadas a coisas antigas. Para se adaptar a
essa nova geração de informação, já está disponível em site, blog, twitter, faceebook
e um canal no <i>youtube</i>, espaços de
fácil acesso e que dispõe informações das mais variadas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">A segunda palestra
foi a respeito da importância da conservação dos Documentos Públicos. Carlos
Bacellar, coordenador do Arquivo Público do Estado,comentou principalmente da
Nova Lei de acesso à Informação e como a conservação desses documentos, que é
de fato uma política pública, é essencial na garantia desse direito. Apontou os principais problemas enfrentados
por esse setor no governo, com, por exemplo, a regulamentação dessa lei, as
implicações da tabela “tempo-propriedade” e a questão do sigilo, fatores que se
bem regulados permitem que o Estado caminhe cada dia mais em direção da
melhoria desses dados, que são essenciais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">A terceira e última
palestrante, Mariana Montoro, falou principalmente da área de marketing do
governo, a qual faz parte e também um pouco a respeito do trabalho que promoveu
na Coordenadoria da Juventude. Sobre esta, apontou como principal problema não
a falta de programas para este setor social, mas a falta de conhecimento da
população sobre os programas fornecidos pelo mesmo. Sobre a área de marketing, esta está inserida na Subsecretaria de Comunicação, em uma das 24 secretarias do
Governo do Estado, dividindo seu espaço com as áreas de acessoria de imprensa,
biblioteca virtual e centro de suporte. A missão do departamento de marketing é
promover uma comunicação democrática e universal que garanta aos cidadãos a
compreensão sobre seus direitos e o acesso aos serviços e ações do governo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Assim sendo, as
palestras falaram principalmente da parte de comunicação do governo do Estado
de São Paulo, área de extrema relevância, pois é a responsável pela prestação
de contas, sendo nosso dever como cidadãos paulistas acompanhar seus passos.O
acesso à Biblioteca Virtual é uma conquista, algo que está se adaptando de
acordo com as mudanças pragmáticas sociais para que consiga abranger, cada vez
mais, às camadas sociais, levando informação e conhecimento. A preservação dos
Documentos Públicos é importantíssima, pois reafirma o passado e modela o
futuro, organizando o Estado, procurar tornar esse processo eficiente e eficaz
torna-se um desafio uma vez que parece haver um “desapego” na direção da
conservação desses documentos. A área de marketing também apresenta sua
importância na medida em que é um instrumento que busca a compreensão dos
cidadãos a respeito dos programas do governo e consequentemente, de seus direitos.
Essa experiência de ter uma aula em um lugar tão importante quanto o Palácio
dos Bandeirantes foi sensacional, pois mostrou que é um lugar de acesso à todos
e é nosso dever conhecê-lo para aprendermos um pouco mais a respeito do
funcionamento do Estado e de como esse lugar é essencial para decisões que
dizem respeito a abrangência da cidadania por meio de políticas públicas que
visem à melhoria da sociedade.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/--s4YMnkSzPU/T5Xda971p4I/AAAAAAAAAK8/10bXtXgdbtk/s1600/574971_380476788663251_100001027991826_1137004_413603121_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://3.bp.blogspot.com/--s4YMnkSzPU/T5Xda971p4I/AAAAAAAAAK8/10bXtXgdbtk/s320/574971_380476788663251_100001027991826_1137004_413603121_n.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
TURMA VII </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>Laís Vendrami Gonçalves Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/00528332856876001772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7603875532952711723.post-57456174157310910152011-10-30T15:29:00.001-07:002011-10-30T16:01:17.540-07:00Construção de Belo Monte: Uma ambição de Virtú.<p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">Na obra <i>O Príncipe</i> de Maquiavel, a palavra virtú, que significa virtude, é empregada para definir toda ação política que atinge sua finalidade com sucesso sem levar em conta os meios utilizados para tal, como dizia Maquiavel: é necessário fazer o mal para fazer o bem. Portanto homem de virtú é todo aquele que atinge a glória quando atinge o objetivo premeditado, fazendo com que seus súditos esqueçam todo o infortúnio que causou para atingir o fim almejado, dessa forma imortalizar-se. Dentro desta perpectiva o governo brasileiro, através da construção da usina de Belo<span> </span>Monte no Pará, põem em cheque a sua <i>virtú</i>, isso por que, Belo Monte é o exemplo real de uma medida governamental que atenta contra os princípios da constituição , como podemos ver a partir dos seguintes artigos:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal"><span style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:0cm; margin-left:36.0pt;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BR">Artigo 231: § 3 - O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei (..) <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:0cm; margin-left:36.0pt;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:0cm; margin-left:36.0pt;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BR">Artigo 176: § 1 - A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais a que se refere o <i>caput</i> deste artigo somente poderão ser efetuados mediante autorização ou concessão da União, no interesse nacional, por brasileiros ou empresa brasileira de capital nacional, na forma da lei, que estabelecerá as condições específicas quando essas atividades se desenvolverem em faixa de fronteira ou terras indígenas. </span><span style="font-size:13.5pt; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">Segundo os estudos da antropóloga <span style="background:#FEFEFE">Cibele Cohn, integrante da Comissão de Assuntos Indígenas da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), os índigenas </span> <span style="background:#FEFEFE">que serão afetados pela construção da barragem, ao menos sabiam o que é uma hidrelétrica, nunca tinham visto uma barragem e não conseguem defender-se do impacto pois não estão munidos de informação sobre o tema, assim como não foram consultados sobre o tema. Mesmo assim a população indígena, através de suas organizações e apoiadores vem se manifestando e se organizando contra a construção de Belo Monte, visto os impactos que causaram em suas vidas, contudo seus apelos para parar a construção não está sendo ouvido pelo governo.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">O grande argumento a favor da construção da usina, que é dado pelo governo, <span> </span>nos reporta ao que foi feito em Itaipú. Itaipú, maior usina latino americana e que fica na região de Foz do Iguaçu Paraná, tem um grande projeto social, que acolheu a população que foi afetada pela construção da hidrelétrica e que hoje é beneficiada com desenvolvimento local. <span> </span>Assim como Itaipu Belo monte promete trazer energia e desenvolvimento para população local, que hoje vive a margem da tecnologia e das condições sanitárias básicas. </span><span style="font-size: 13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BR"><br /><br /></span><span style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">Certamente a construção de uma hidrelétrica numa área de preservação ambiental não parece nada inteligente, nada sustentável nada respeitoso com quem vive segundo seus costumes e tradições subsidiados pela natureza como ela é, mas só saberemos o real impacto, contudo como nos mostra o autor florentino, esta é uma questão em que a <i>Virtú</i> e a Fortuna do Governo Federal esta em jogo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">Gabriela Terentim <b>Nº. USP: 7554710</b></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11px; line-height: 14px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></p>Laís Vendrami Gonçalves Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/00528332856876001772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7603875532952711723.post-65907375326085970262011-10-29T09:41:00.000-07:002011-10-29T09:47:07.598-07:00Ilha das Flores e a cidadania: uma reflexão sobre a dignidade e a liberdade humana<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;text-indent: 35.4pt; ">A falta de dignidade humana é pauta de sérias discussões no Brasil e em todo o mundo.Ainda que a Constituição Nacional de 1988 seja pautada na Declaração Universal dos Direitos Humanos, cenas degradantes e desumanas são observadas em todo território nacional.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;text-indent: 35.4pt; ">O Documentário <i>“Ilha das Flores”, </i>de Jorge Furtado, ilustrou este quadro onde a decência humana era inexistente no ainda no final do século passado. Localizada em Belém Novo, município de Porto de Alegre, extremo Sul do Brasil, a Ilha das Flores foi um local designado para o depósito de lixo durante muitos anos.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;text-indent: 35.4pt; ">Avistavam-se poucas flores na Ilha das Flores. Havia, porém, muito lixo e porcos. Os donos dos terrenos costumavam cercar suas propriedades para que os porcos não pudessem sair e, por mais<span> </span>estranho que possa parecer, outros seres humanos não pudessem entrar.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;text-indent: 35.4pt; ">De acordo com a <i>Constituição da República Federativa do Brasil</i>(art. 5º) são direitos e garantias fundamentais a “<i>igualdade perante a lei, sem distinção de qualquer natureza</i>”, a <i>“inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à segurança e à propriedade”</i> e ainda que ninguém seja submetido a tratamento desumano ou degradante.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;text-indent: 35.4pt; ">O que acontecia na Ilha das Flores, no entanto, era bastante diferente disso. A dura realidade era que os empregados dos donos dos terrenos, os donos dos porcos, separavam os alimentos do lixoque julgam ser aproveitável na alimentação dos porcos. Em seguida, de dez em dez, mulheres e crianças pobres, eram autorizados durante cinco minutos a passar para o lado de dentro da cerca para pegar alimentos que foram considerados inapropriados para a alimentação dos porcos.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;text-indent: 35.4pt; ">O que colocava os seres humanos da Ilha das Flores depois dos porcos na prioridade de alimentos era o fato de não terem dinheiro nem dono. Todavia, este contexto foi modificado nos últimos anos e políticas públicas específicas para o problema foram desenvolvidas para que este local deixasse de ser um exemplo da degradação dos direitos e da dignidade humana.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;text-indent: 35.4pt; ">Assim como na Ilha das Flores, muitas mulheres, crianças e pessoas brasileiras nãopossuem direitos, segurança ou propriedade. São tratados como animais, afastados, marginalizados por cercas invisíveis de inúmeros preconceitos e governados por pessoas mais “civilizadas” e instruídas. A cidadania, então, fica submetida a uma dignidade mínima que só é acessível aos que podem comprá-la. Aos que não podem, resta sobreviver do espírito de fraternidade alheio, que, já acostumados com cenas desumanas, bondosamente permitem que se alimentem da comida que não serviu aos porcos. A estes, resta ser livre para escolher entre todo o lixo disponível aquele que melhor lhe servirá de sustento.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;text-indent: 35.4pt; ">Apesar de tudo isso, os artigos da Constituição devem continuar almejados e o Estado deve responsabilizar-se, ser “dono”, cuidar daqueles que lhe pertencem, outorgam e constituem sua existência. Um anseio de mudança deve ser latente no seio da sociedade brasileira. Um sonho de um Brasil com direitos, deveres e dignidade humana deve ser alimentado. A consciência do que, de fato, é a cidadania deve ser instigada desde cedo e exercitada durante toda a vida para que, então, as palavras passem a ser verdadeiras, e não somente indicações.</p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:212.4pt"><i>“O ser humano se diferencia dos outros animais pelo tele-encéfalo altamente desenvolvido, um polegar opositor e por ser livre. Livre é o estado daquele que tem liberdade. Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda.”</i>(Fala final do curta <i>“Ilha das Flores”)<o:p></o:p></i></p> <p class="MsoNormal" align="right" style="text-align:right"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" align="right" style="text-align:right">Beatriz Mansberger</p> <p class="MsoNormal" align="right" style="text-align:right">(Nº USP: 7555221) </p>Laís Vendrami Gonçalves Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/00528332856876001772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7603875532952711723.post-73210518221167066882011-10-26T15:28:00.001-07:002011-10-29T09:58:59.479-07:00A insegurança pública e os abusos às mulheres: do metrô à Marcha das vadias<p style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: 14px; line-height: 21px;"></span></span></p><p style="text-align:justify;text-indent:42.55pt;line-height:18.0pt"><span class="Apple-style-span" ><span style="font-size:10.5pt;font-family:"Arial","sans-serif";color:#333333; background:white">As mulheres que já pegaram metrô em horário de pico sabem o quanto é ruim. Como se já não bastasse esse estresse diário, nós mulheres ainda temos que ficar espertas com homens que se aproveitam dessa situação para abusar de nós e de nossa imobilidade diante da quantidade de pessoas. Depois de tanto tempo de luta para igualar os gêneros, se presenciam casos assim.</span><span style="font-size:11.5pt;font-family:"Arial","sans-serif";color:#333333; background:white"><o:p></o:p></span></span></p><span class="Apple-style-span" > <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; text-align:justify;text-indent:42.55pt;line-height:15.0pt"><span style="font-size:10.5pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:#333333;mso-fareast-language: PT-BR">No dia 14 de outubro de 2011, uma estudante </span><span style="font-size:10.5pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:black;mso-fareast-language: PT-BR">sofreu o abuso entre a estação República e a estação Belém da linha vermelha de metrô. O suspeito teria colocado o seu órgão genital para fora da calça e passou a se esfregar na vítima, que dentro de um trem lotado não conseguiu se livrar da situação e acabou passando mal. O suspeito foi preso, mas já está solto após pagamento de fiança. E casos como esse vem se tornando comuns: Desde janeiro deste ano, a Delpom (Delegacia de Polícia do Metropolitano) registrou 53 agressões sexuais contra mulheres no metrô, sendo três destas consideradas "importunações graves".</span><span style="font-size:11.5pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#333333;background:white;mso-fareast-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; text-align:justify;text-indent:42.55pt;line-height:18.0pt"><span style="font-size:10.5pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:black;mso-fareast-language: PT-BR">E tanto risco acaba fazendo com que deixemos de usar roupas que gostamos para usar roupas comportadas e “seguras”. Durante uma palestra no campus da Universidade de Toronto, no Canadá, um policial argumentou que as estudantes deveriam evitar se vestirem como “vagabundas” para não se tornarem alvos fáceis de estupros. Diante de tal fato, as estudantes decidiram protestar e surgiu então a “Slut Wlak”, ou a “Marcha das Vadias”. Com início em maio deste ano a proposta espalhou-se e já atingiu diversos países no mundo todo, como Estados Unidos, Grã-Bretanha, Holanda e Nova Zelândia. Aqui no Brasil, ocorreu nas cidades de São Paulo, Belo Horizonte e Brasília. Os protestos trazem uma questão importante: é muito mais fácil falar para as mulheres se vestirem adequadamente do que dar à sociedade como um todo noções de respeito e educação.</span><span style="font-size:11.5pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:#333333;background:white; mso-fareast-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; text-align:justify;text-indent:42.55pt;line-height:18.0pt"><span style="font-size:10.5pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:black;background:white;mso-fareast-language:PT-BR">A Constituição da República Federativa do Brasil assegura a igualdade entre gêneros em seu artigo 5º, inciso I: “</span><span style="font-size:10.5pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; color:#333333;background:white;mso-fareast-language:PT-BR">Homens e Mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta constituição”.</span><span style="font-size:10.5pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:#333333;mso-fareast-language: PT-BR"> </span><span style="font-size:10.5pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:#333333;background:white; mso-fareast-language:PT-BR">E quando esse direito é infligido, o exercício da cidadania torna-se importantíssimo, já que, como diria Marilena Chauí, cria espaços sociais de lutas e instituições permanentes para a expressão política. O mesmo artigo citado anteriormente garante o exercício da cidadania, o que justifica as passeatas, no inciso IV lê-se: “É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; seguido do XVI inciso: "Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.”</span><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:#333333;background:white;mso-fareast-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; text-align:justify;text-indent:42.55pt;line-height:18.0pt"><span style="font-size:10.5pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:#333333;mso-fareast-language: PT-BR">Não podemos aceitar que casos assim continuem ocorrendo e que as autoridades não se posicionem a respeito. Só conhecendo nossos direitos e tirando a cidadania do papel conseguiremos chamar a atenção daqueles que colocamos no poder para de fato pensarem políticas públicas que estabeleçam uma sociedade igualitária que respeita nossa constituição e o direito humano de igualdade.</span><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:#333333;background:white; mso-fareast-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p></span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 24px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; ">Laís Vendrami Gonçalves Fernandes </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 14px; line-height: 21px; "><b>Nº.USP: 7554672</b></span></p>Laís Vendrami Gonçalves Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/00528332856876001772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7603875532952711723.post-76517996522355602822011-02-12T11:06:00.000-08:002011-02-12T11:16:04.817-08:00Mãe, Pai.... Passei!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/-YagQAlHMlxI/TVbcFeQUR3I/AAAAAAAAAKQ/X_KhUy51ppA/s1600/passsei.bmp"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 13px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-YagQAlHMlxI/TVbcFeQUR3I/AAAAAAAAAKQ/X_KhUy51ppA/s400/passsei.bmp" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5572883575496525682" /></a><br /><div style="text-align: center;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-style-span" ><u> </u></span></span><i>2011 mal começou e eu já recebi a notícia do ano: Passei na Universidade de São Paulo, a melhor em meu curso e a que sempre sonhei.</i></div> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;text-indent: 35.4pt; ">A ficha ainda não caiu. Não mesmo... O nome na lista é só um fator. Não consigo acreditar que finalmente passei, depois de um ano de estudos, depois de perder as férias de dezembro... depois de tudo! Venci, e fiz por merecer. Nessa época da vida, quando você é um vestibulando, não importa o curso que você escolheu, é preciso trabalho. Você trabalha a mente, trabalha a calma - são diversos fatores - e tem que trabalhar duro.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;text-indent: 35.4pt; ">Acreditar é outro fator. Se você não acreditar no seu pontecial, que você realmente consegue,não adianta tentar. Na hora da prova é você e você, não há em quem se apoiar e acreditar, a não ser você mesmo.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;text-indent: 35.4pt; ">Talvez o mais difícil mesmo nem tenha sido o estudo em si, mas escolher um curso que me agradasse em todos os sentidos. Eu sempre fui da área de humanas, mesmo indo bem em matemática (até a oitava série :P). Muitas pessoas diziam que eu tinha perfil de advogada (ouvi muito isso), fui atrás do curso mas quando eu vi a grade eu desisti da ideia. Não que eu não goste de direito, eu gosto sim, mas eu gostaria de um curso mais abrangente e<span style="mso-spacerun:yes"> </span>lá fui eu procurar. Foi então que eu ouvi falar de GPP (Gestão de Políticas Públicas) -<span style="mso-spacerun:yes"> </span>não, eu ainda não acostumei a falar esse nome sem engasgar. Quando eu vi a grade, e a base do curso eu sabia que eu não conseguiria encontrar um curso que se encaixaria melhor comigo. <span style="mso-spacerun:yes"> </span>Tinha tudo o que eu precisava, ciências políticas, direito, administração, economia e por aí vai.E então eu arrisquei. E consegui, agora é estudar pra valer (Nunca mais matemática e física, amém!).</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;text-indent: 35.4pt; ">Muito melhor do que ver seu nome na lista é ver o carinho que as pessoas tem com você. Muitos amigos meus me ligaram, “twittaram”, deixaram um recado, mandaram uma mensagem que fosse. Meus familiares estão felizes e isso me deixa feliz. Ver meu pai sorrindo, com olhos brilhantes e confiantes foi uma sensação que não me atrevo a descrever... aquele abraço, um gesto nobre de agradecimento quando quem tinha que agradecer era eu. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;text-indent: 35.4pt; ">Mais um sonho realizado e vamos em frente. Não quero parar de estudar, quero continuar e me dedicar mais e mais. Tenho certeza que serei feliz na profissão que eu escolhi.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;text-indent: 35.4pt; ">Obrigada a todos que me apoiaram, que ouviram trilhões de baboseiras da minha boca, que confiaram em mim, que estiveram ao meu lado me apoiando em cada momento. Sem vocês não teria conseguido.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;text-indent: 35.4pt; ">Não vejo a hora do trote, de conhecer o pessoal do curso. Imagino como será a sensação de chegar na faculdade, aquele leve frio da barriga... Não vejo de pintar minha testa e acreditar que eu realmente consegui e que agora eu sou mais uma uspiana!</p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;text-indent: 35.4pt; "><b><br /></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;text-indent: 35.4pt; "><b><br /></b></p>Laís Vendrami Gonçalves Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/00528332856876001772noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7603875532952711723.post-20631119274219378402011-01-05T17:25:00.000-08:002011-01-06T17:23:09.715-08:00"Paixonite aguda"<div style="text-align: center;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Estava me sentindo mal havia dias: não conseguia me concentrar, nem dormir- isso nunca havia acontecido comigo. Meu coração batia tão rápido, minhas mãos suavam. Estava para baixo, com sintomas de algo pelo qual eu nunca havia passado. Não conseguia pensar em mais nada, exceto em lembranças. Estava tão afobada! Desesperada seria a palavra certa... Não sabia o que eu deveria fazer. Apesar de tudo isso me sentia intensamente feliz, enérgica, contente, sorridente. Uma explosão de sentimentos !</div> <p class="MsoNormal" style="text-indent:35.4pt">Pedi a minha mãe que me levasse ao médico. Eu realmente não estava bem. Disse a ela o que eu tinha. Mamãe ficou surpresa e riu, e eu não entendi o motivo do descaso. Achei que ela estava sendo egoísta, que não tinha tempo para mim... Esperei que ela dissesse algumas palavras, desse algum palpite ou até mesmo receitasse um remédio que fosse, e nada... simplesmente nada! Limitou-se a rir sozinha. Fiquei furiosa e comecei a chorar. Ela chegou perto de mim e disse “Isso filha... Bem, como posso explicar? São sintomas sabe... o nome da doença você provavelmente nunca ouviu falar... Chama-se paixonite aguda.”. Assustei-me, então eu realmente tinha alguma coisa! Limpei meus olhos e indaguei: “Tem remédio mamãe?” Ela me respondeu com aquele sorriso maravilhoso “Tem sim filha. Na verdade há dois: paciência e tempo”.</p>Laís Vendrami Gonçalves Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/00528332856876001772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7603875532952711723.post-43988030150777874362010-12-28T13:13:00.000-08:002011-01-04T05:16:42.812-08:00O que esperar de 2011?<div style="text-align: center;"><b><i>Mais um ano que vai embora. Em nossa memória ficam armazenadas as lembranças de mais um ciclo completado. Que 2011 venha, que seja ainda melhor do que 2010 foi.</i></b></div><div><br />É, estamos há apenas 4 dias do último dia do ano. A partir da meia-noite, acaba-se o maravilhoso período de festas e inicia-se um novo ciclo, cheio de projetos. Para ser sincera, não gosto de projetar o ano que se aproxima, gosto que a vida me leve e caso algum plano apareça eu torço o mais forte que posso para que se realize o mais rápido possível. </div><div><br />Sempre passo dia 31 com a minha família, e não quero que um dia seja de outro jeito. Não que eu tenha supertições, mas do branco eu não abro mão... Da folhinha de louro também não, assim como da sopa de lentinha que minha vó faz. Com tudo isso é só correr pro abraço.<br />Antes da meia noite eu preparo meu espírito, mentalizo apenas coisas boas, penso nas minhas atitudes e no que eu realmente quero e no que eu preciso mudar em 2011.<br /><br /></div><div>E eu? O que eu espero?</div><div><br />Eu espero primeiramente que 2011 seja o melhor ano da minha vida, e que no final do ano que vem eu peça a mesma coisa para 2012... que minha vida siga assim, um ano melhor do que o outro.</div><div><br />Eu espero que eu consiga passar em uma faculdade, que eu orgulhe meus pais... olhar para trás e ver que ficar sem férias valeu a pena.</div><div><br />Eu espero que eu conquiste novos amigos, porque só assim, rodeada de gente de bem, eu consigo ser realmente feliz.</div><div><br />Eu espero fazer o bem, e aprender com ele.</div><div><br />Espero crescer, amadurecer, deter conhecimento.</div><div><br />Espero não repetir os erros desse ano, fazer deles um aprendizado concreto. </div><div><br />Espero que meus amigos da escola não se afastem de mim, e que esse ano seja uma prova de que amizades sobrevivem ainda mais com a temida distância.</div><div><br />Eu espero ser feliz, e fazer os outros a minha volta felizes.</div><div><br /></div><div><br /><div style="text-align: center;"><b><i>Que venha 2011! </i></b></div></div><div style="text-align: center;"><b><i><br /></i></b></div><div style="text-align: center;"><b><i><br /></i></b></div><div style="text-align: center;"><b><i><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="http://4.bp.blogspot.com/_jQbf-JNqehg/TSMdaJ_-QbI/AAAAAAAAAJ0/yZRKzt4VBk8/s400/5317950707_ba8a5a6abe.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5558318700303368626" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 324px; " /></span></i></b></div><div><b><i><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><br /></span></i></b></div>Laís Vendrami Gonçalves Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/00528332856876001772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7603875532952711723.post-8111016563574603972010-12-21T08:25:00.001-08:002010-12-21T08:30:30.763-08:00O futuro em uma frase<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_jQbf-JNqehg/TRDVE4U0anI/AAAAAAAAAJg/JF-efcJ7fqM/s1600/15.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 268px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_jQbf-JNqehg/TRDVE4U0anI/AAAAAAAAAJg/JF-efcJ7fqM/s400/15.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5553172620363721330" /></a><br /><div><br /></div>Falar em público? Nunca tive esse dom. E não posso reclamar já que eu nunca fui atrás de um curso de teatro que seja. Mas eu tenho que admitir que fico babando em grandes personagens da história que falaram para milhões de pessoas: ah como eu admiro isso !<div><br />Minha primeira experiência em falar com um grande público foi há basicamente uma semana atrás. Eu fui oradora da minha turma de formandos no terceiro ano do ensino médio.<br />Esse pequeno acontecimento foi uma lição ótima para mim. Por vários motivos que não caberiam aqui: auto-estima, confiança, reconhecimento de qualidades que eu não reconhecia em mim mesma. <div><br />Para que esse meu sonho acontecesse eu tive que me candidatar. Devo admitir que eu não sabia direito o que eu estava fazendo, mas eu agi por instinto, por um instinto carinhoso... eu queria, mais do que ninguém, representar os meus amigos lá na frente, e ler para eles, olhando para eles, as palavras que eu mesma escrevi. Eu realmente não pensava que eu iria ser escolhida pelos professores (segredinho: na oitava série eu não fui escolhida). Mas aconteceu exatamente o que eu não esperava, eu fui escolhida. Depois me senti arrependida, quis desistir por não achar que eu fosse capaz, porém minhas amigas me encorajaram e aqui cabe um destaque a Juliana que bem sabe os motivos desse agradecimento especial.</div><div><br />Eu achei que o tão esperado dia iria chegar, mas chegou. Eu fiquei nervosa, tinha medo de não falar bem, errar algumas palavras, travar... quanta insegurança! E então, ouvi o mestre de cerimônias me chamando, o meu nome... E aquele pânico bateu... Aquele momento havia chegado, finalmente, eu ia proclamar meu discurso. Andei até o palco, abri o discurso e respirei fundo... tão fundo que todas as minhas inseguranças desapareceram e eu consegui falar o que eu tinha para falar. E aquele tanto de gente me olhando, eu como destaque... Foi uma experiência única, maravilhosa. Hoje me arrependo de ter um dia pensado em desistir.</div><div><br />Apesar do apoio que eu precisei, numa onda de insegurança inútil, só uma frase ecoava na minha cabeça em momentos de dúvida, a frase de uma tia avó um dia me disse quando eu também me senti insegura: “Nunca deixe de fazer algo que você queira por medo. Na minha vida eu deixei de fazer muita coisa, e hoje me arrependo”. Pode até não parecer importante, mas essa frase me ajudou a alcançar as três primeiras conquistas mais importantes da minha vida e vai ser a base do que está por vir.<br /></div></div>Laís Vendrami Gonçalves Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/00528332856876001772noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7603875532952711723.post-75240397725643916222010-12-07T08:44:00.001-08:002010-12-12T12:58:28.329-08:00Fácil, extremamente fácil.<p class="MsoNormal">Eu funciono assim. À medida que os problemas vão me sufocando, ou até mesmo quando estou muito cansada ou triste com algo eu tenho vontade de escrever. E depois que eu percebi isso eu comecei a tentar entender esse meu mecanismo de escape. Algumas pessoas arranjam brigas (ta, eu também faço parte delas), outras choram, outras dormem... há tantas maneiras de esquecer algo que não está bom. E eu gosto de escrever, mesmo sem escrever bem, mesmo falando besteiras, mesmo abrindo meu coração dessa maneira... É relaxante. Você já tentou isso? Escrever, não sobre seus problemas, mas sobre coisas que vem em mente. É fácil. É só deixar que o som de alguma música, seus sentimentos, algum vídeo te leve embora. Muitas vezes o texto fica pior que eu imaginei, mas mesmo assim eu posto. Mesmo que ninguém vai ler, mesmo que ninguém se importe. E sobre os problemas… O pior da situação inteira é que eu não estou com problemas. Estou sim ansiosa, meio encantada, sentimental e olha que nem estou ouvindo uma música ou algo assim. Enfim, não quero que o tempo passe, ou que volte... quero que pare por algum tempo, só para eu curtir meus pensamentos, minhas reflexões...</p>Laís Vendrami Gonçalves Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/00528332856876001772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7603875532952711723.post-4385007812543182362010-11-12T18:26:00.000-08:002010-11-12T18:34:33.508-08:00Quão bonitos são seus sonhos?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_jQbf-JNqehg/TN34abarefI/AAAAAAAAAJQ/2rL9vvsX96w/s1600/5142533473_9fdf6950e0.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 190px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_jQbf-JNqehg/TN34abarefI/AAAAAAAAAJQ/2rL9vvsX96w/s400/5142533473_9fdf6950e0.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5538856249655523826" /></a> http://www.flickr.com/photos/itsnaty/<br /><br /><br /><br /><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold; ">"The future belongs to those who believe in the beauty of their dreams." </span></div><span style="font-weight:bold;"><div style="text-align: center;">(Eleanor Rossevelt)</div></span><br /><br />Eu sou e sempre serei uma pessoa cheia de sonhos. Sempre tive muitos e sempre quis realizar cada com deles em suas particularidades. Foram tantos, uns mais intensos outros nem tanto... mas eu nunca tive vergonha de falar sobre eles.<br /><br /> Os meus devaneios mais absurdos foram em relação ao amor. Foram tantos sonhos, com tantas pessoas diferentes. E apesar de eu estar crescendo, eu continuo com meus sonhos platônicos.<br /><br /> Mas o que eu com certeza mais sonho é com o meu futuro em quanto pessoa de bem. Talvez seja exagero meu, e eu realmente penso que é, ficar pensando sobre o que eu quero fazer, aonde eu quero chegar e com quem eu quero estar.Mas eu não me importo.<br /><br /> Foi pensando nisso que eu lembrei da frase do Roosevelt. Eu a achei tão profunda, mas ao mesmo tempo tão simples. Ela carrega em si um significado, ou melhor, uma lição de vida importante: o primeiro passo para ser feliz, para ter uma vida realizada é não deixar os sonhos se diluírem na correria dos dias, é segurá-los com muita força e torná-los os mais bonitos possíveis.Laís Vendrami Gonçalves Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/00528332856876001772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7603875532952711723.post-86947453190919004462010-10-04T16:21:00.000-07:002010-10-04T16:22:23.326-07:00Domingo de eleição.A maioria dos meus amigos não quiseram votar neste último domingo, dia 3 de outubro. Não sei o motivo pelo qual eles decidiram não exercer o direito do voto assegurado por lei. O que eu sei é que eu – logo após meu décimo sexto aniversário – exatamente um mês e dez dias depois corri para o cartório eleitoral a fim de tirar meu titulo de eleitora.<br /><br />Eu sempre achei importante exercer o direito do voto. Nós eleitores temos o direito e o dever – mesmo que isso seja contraditório à “democracia” que vivemos – de escolher quem vai liderar nosso país.<br /><br />E que indecisão? Eu procurava, procurava, procurava e não encontrava um candidato que eu julgava ser merecedor do meu voto. Ouvia a opinião dos mais velhos, dos entendidos e nada. Isso também aconteceu com você? Estive pensando sobre isso... Na minha opinião, quando você tem consciência do poder que o seu voto tem, você percebe a importância do mesmo e passa a ter receio de o usar erroneamente.<br />Eu tenho certeza de que há pessoas conscientes como eu que pesquisaram seus eleitores e que votaram na esperança de estarem elegendo alguém que fará algo por São Paulo e principalmente pelo Brasil.<br /><br />Mesmo descrente, com tantos candidatos que não sabem o que falam, eu me senti perdida - perguntando se eu estava sozinha nessa caçada, na utopia de encontrar Ética na política.<br /><br />Enfim, dos ruins eu consegui pescar alguns que eu considero “menos piores”.<br />O que mais me desespera é ver a descrença dos eleitores, que já cansados e desiludidos votam em qualquer um. Ou talvez, o que me desespera de verdade é ver pessoas pesquisando e optando pelo “menos pior” porque o “bom” parece não existir. <br />Pra mim a pior hora foi entrar na cabine de votação e apertar os botões. Uma insegurança bateu em mim: será que eu estava votando certo? Será que eu pesquisara o suficiente? E as minhas escolhas? E se eu fosse enganada como na época do Collor? <br /><br />Pode ser exagero meu, mas se todos os brasileiros conseguissem sentir a responsabilidade de um único voto, nosso país seria então tão democrático como tantos políticos o afirmam ser.<br /><br />Eu enfrentei a urna eletrônica tranquilamente.<br />Naquele momento eu era mais uma pessoa que dava meu voto de confiança para “os menos piores”.Laís Vendrami Gonçalves Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/00528332856876001772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7603875532952711723.post-90327754965634039702010-08-22T18:05:00.000-07:002010-08-22T18:12:27.843-07:007 PecadosDe primeiro momento, uma leve irritação. Depois o que era pequeno torna-se imenso, incontrolável. Tantas origens, vários destinos. Tentamos ignorar seu risco no começo, depois perde-se o controle da situação. Ah, a ira!<br /><br />Seduzidos por sua aparência convidativa, entregamo-nos à tentação. Um, dois, três... vários. Mesmo que seu corpo não necessite, ele pede. Ah, a gula... Que pecado incontrolável!<br /><br />A contradição entre o ser e o ter. Os olhos voltados para os bens de outra pessoa. Seja uma roupa, a aparência. Basta um simples comentário que seja para que você entre para o grupo. Que raça, hein? Saiam de perto de mim os invejosos.<br /> <br />Ninguém é melhor do que ninguém, fato. Entretanto algumas pessoas idolatram a própria imagem, aumentam-na quanto podem. Já te disseram que isso é pecado? Ou você continua pecando? Ser orgulhoso é um tremendo erro.<br /><br />Mesquinhez, pão-durismo, falta de confiança nas pessoas. Cuidado! Se você apresenta qualquer um desses sintomas você foi afetado pela avareza!Sinto informar-lhe que está pecando.<br /><br />Este aqui é bem comum. Quem nunca deixou de cumprir com seus compromissos por indolência, que atire a primeira pedra! Sim. A preguiça é contagiosa. Se eu fosse você tentaria me livrar dela o mais rápido possível. <br /><br />Às vezes, as pessoas podem, mas mesmo assim não se dão ao luxo. Isso é bom. O prazer pelo excesso e pela grandeza são pecados. Não se deixe levar por esse lado!Laís Vendrami Gonçalves Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/00528332856876001772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7603875532952711723.post-24397712152191882072010-08-20T19:14:00.000-07:002010-08-20T19:24:29.986-07:00Saudades que consomeNada melhor do que um texto para expressar o que eu sinto por você. Nossas palavras sempre foram nosso forte, então vou começar.<br /><br />Você que me ensinou tanto, em tão pouco tempo. Foi tão presente, mesmo estando ausente. Tornou-se parte de mim tão rapidamente que eu nunca vou conseguir compreender, e tão espaçadamente que até hoje não me esqueço de você um único dia que seja.<br /><br />Talvez seja por me mostrar que nossos tamanhos não mudavam nossos sentimentos, nem mesmo a distância e muito menos o fato de nunca termos nos visto pessoalmente. <br /><br />E o sentimento que eu tenho por você é tão engraçado,é intenso e complexo. Para se ter uma noção, chego a sentir mais sua falta do que sinto de algumas pessoas que eu convivi diariamente.<br /><br />Você me entendia tão bem. Tinha os mesmos pensamentos que eu, o mesmo modo de pensar, o mesmo time de futebol, as mesmas manias.Somos tão parecidos que me deixa/deixava espantada.Nós fazíamos uma dupla imbatível, isso não se pode negar - uma armadora e um pivô.<br /><br />E do mesmo modo que o destino nos uniu, ele nos desuniu. <br /><br />Hoje não nos falamos todos os dias até altas horas da madrugada. Hoje não ficamos mais às quartas-feiras assistindo jogo do Palmeiras pelo rádio e morrendo do coração. Hoje você não me aconselha mais como antes, não me mostra mais o quanto eu ainda tenho que aprender. Hoje eu não preciso mais te acalmar diante das coisas que te deixavam estressado. Hoje você não corrige mais meus erros de português e nem diz o quão agitada minha semana era. Hoje levo você comigo em pensamento, e sempre levarei.<br /><br />Sinto sua falta.<br /><br /><em>Quando penso em você, fecho os olhos de saudade.<br />Cecília Meireles</em>Laís Vendrami Gonçalves Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/00528332856876001772noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7603875532952711723.post-78066044239465180982010-08-15T08:13:00.000-07:002010-08-15T10:34:31.890-07:00Os dias de domingoDomingo de manhã, poucas horas de sono, vestígios de uma noite passada em branco estão fortemente nítidas em meu rosto.<br /><br /><em>Os meus domingos são </em>típicos.<br /><br /><em>Os meus domingos são </em>característicos. Levantar, arrumar a casa, ouvir as reclamações da mãe e querer sair correndo. Tudo parece muito peculiar.<br /><br /><em>Os meus domingos são</em> familiares. Almoçar, visitar os familiares e contar as novidades da semana, comentar algum acontecimento ou até mesmo uma notícia. Sentir-se bem ao lado das pessoas que me ajudaram a crescer.<br /><br /><em>Os meus domingos são </em>rotineiros. Talvez assistir um filme, ou estudar – algo que ando fazendo muito. Há até a possibilidade de vasculhar a TV procurando alguma coisa interessante pra assistir. Ou ficar na internet, conversando, ouvindo música e vendo fotos. Pensar em algo pra postar no blog. Rever os acontecimentos da semana. <br /><br /><em>Os meus domingos são </em>tranquilos. Procura incessante de atividades que descansem e distraiam a cabeça, por um dia ou algumas horas. Um modo também de evitar cair na real e perceber que já é domingo e que amanhã uma nova semana se inicia. <br /><br /><em>Os meus domingos são</em>, por vezes, insolentes. O problema mesmo é quando você percebe que seu final de semana passou e você não descansou, não estudou, não fez o que tinha planejando. Pensamentos como “e agora?” “faço durante a semana, ou começo agora?” geralmente vem em mente e eu não hesito em apelar para a força de vontade que está guardada em mim em algum lugar desconhecido.<br /><br /><em>Os meus domingos são </em>típicos, característicos, rotineiros, tranquilos, por vezes insolentes – uma tentativa frustrada de fazer em um dia tudo o que eu não consegui fazer durante a semana.Laís Vendrami Gonçalves Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/00528332856876001772noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7603875532952711723.post-15551601760375724472010-08-01T09:37:00.000-07:002010-08-01T09:44:10.415-07:00Dizem que borboletas trazem sorte<em><br />Livre filho das montanhas, <br />Eu ia bem satisfeito, <br />Da camisa aberto o peito, <br />- Pés descalços, braços nus - <br />Correndo pelas campinas <br />À roda das cachoeiras,<br />Atrás das asas ligeiras <br />Das borboletas azuis!<br /></em><br />Fragmento do poema de Casimiro de Abreu, “ Meus oito anos".<br /><br />Algo “estranho”, se assim o posso chamar, andou acontecendo comigo. Em três dias, eu vi duas borboletas e uma mariposa (que pra mim, também é borboleta). No primeiro a borboleta me sobrevoava e cheguei até a soltar uns gritinhos de medo achando que ela ia me picar ou coisa do tipo. Minha vizinha, que assistia à minha tentativa de me livrar da borboleta sem machucá-la,disse: “É sorte. É realmente bom”.<br /><br />Quando coisas repetidas acontecem comigo, eu costumo pensar que querem dizer alguma coisa: talvez um aviso, ou até um presságio. <br />O engraçado é que, geralmente eu não vejo borboletas e ao vê-las, repetidas vezes, fez com que eu refletisse sobre tal acontecimento.Realmente fiquei “encucada”.<br /><br />Como eu sou um tanto supersticiosa decidi procurar sobre. <br /><br />De primeiro momento encontrei que borboletas prenunciam acontecimentos alegres, ao contrário de suas irmãs mariposas, quase sempre negras e noturnas, que noticiam a infelicidade. <br />Depois, achei que, hoje em dia, borboletas representam a feminilidade e a transformação das mulheres que se tornaram independentes. <br />Mesmo que não tenha sido um sonho, sonhar com o tal inseto que é o símbolo da transformação e da libertação, é bom. Especialmente para as mulheres, o sonho com borboleta é de muito bom presságio, e sinal de que tempos de muito amor e felicidade se aproximam.<br /><br />Não posso dizer que não fiquei feliz ao ler isso - apesar da parte da mariposa. Se o aparecimento das borboletas significa algo, presumo que seja bom. Se tempos de amor e felicidade se aproximam, não tenho o que temer. <br /><br />Será que o aparecimento das borboletas realmente é um presságio, como pensei, ou apenas uma mera coincidência?Laís Vendrami Gonçalves Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/00528332856876001772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7603875532952711723.post-46924684555933500682010-07-25T15:59:00.000-07:002010-07-25T16:02:54.537-07:00Aos poucosEu já.<br />Eu já deixei de falar com uma amiga por causa de amor. Eu já cantei sem saber a letra e na frente de pessoas que eu não conhecia. Eu já levei um capote jogando futebol na frente de pessoas que eu tinha acabado de conhecer. Eu já quis ser o House, o Michael Scolfield ou até mesmo a Bea da Sombra do Vento. Eu quis emagrecer da noite pro dia. Eu já comi uma caixa inteira de twix. Eu já amei muito e já sofri por isso. Eu já me apaixonei por alguém em questão de horas. Eu já quis morrer e voltar à vida para contar aos outros. Eu já chorei muito por saudades, mesmo sabendo que o choro em si não adiantaria. Eu já gostei de alguém que eu nunca vi na vida. Eu já falei um pleonasmo, mesmo sabendo que era errado. Eu já quis gritar com o professor e dizer o quão desprezível era a aula dele. Eu já quis correr até cair no chão. Eu já esperei por alguém, mesmo sabendo que essa pessoa não viria. Eu já segui meu coração e errei. Já segui a razão e errei também. Eu já mandei um rascunho de livro - que eu mesma escrevi - e que não foi aceita pela editora. Eu já fui campeã no basquete, mesmo sendo tão pequena.Eu já tive aventuras que ninguém mais teve.Eu já conhecei pessoas inesquecíveis que nem sabem o quanto eu as admiro.Eu já dei conselhos, mesmo nunca tendo passado pelo problema. Eu já chorei, quando eu tinha que rir. Eu já ri, quando eu não poderia. Eu já fui taxada de inúmeras personalidades, e as pessoas não me conheciam. Eu já errei tantas vezes o caminho certo..<br />Sou tão nova e já vivi tanta coisa. Vou viver, bem mais.Estou aprendendo.. aos poucos.Laís Vendrami Gonçalves Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/00528332856876001772noreply@blogger.com1