segunda-feira, 11 de junho de 2012

Derrubando os muros que separam a Constituição Federal brasileira dos cidadãos

Disciplina:Direito Constitucional
Curso de Gestão de Políticas Públicas
Ministrada pelo professor Marcelo Arno Nerling.

Esse primeiro semestre de 2012 tive a oportunidade de cursar uma disciplina tradicional em muitos cursos - Direito Constitucional - com um professor nada convencional. Marcelo Nerling proporcionou aos seus alunos experiências que muito provavelmente nós não teríamos numa das universidades mais tradicionais do Brasil (Universidade de São Paulo), nos proporcionou o contato com instituições que lidaremos futuramente e, mais ainda, nos mostrou que não precisamos esperar o futuro para transitar por elas. Mostrou nossos direitos de cidadão de participar diretamente nestas instituições, sempre fazendo menção à Constituição Federal. Outra inovação, foi delegar aos alunos a missão de conduzir as aulas, aproximando-nos das estratégias de ensinagem (campo correspondente a pedagogia) estimulando, assim, a capacidade que cada um tem de disseminar conhecimento.
A experiência de visitar órgãos públicos como o Tribunal de Contas Municipal (TCM), a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) e o Palácio dos Bandeirante, não foi meramente turística. Fomos contemplados em cada um desses lugares com palestras realizadas por Agentes Públicos que trabalham no local. No Palácio dos Bandeirantes tivemos contato com os Coordenadores do: Arquivo de SP, Marketing de SP e da Biblioteca Virtual. Todos eles mostraram como existe uma articulação do Governo do Estado para dar transparência e tentar aproximar os cidadãos dos dados do Estado de SP, para que assim possamos exercer controle e participar das gestões e usufruir dos programas que são feitos para a população, mas que muitas vezes falta informação, o que impossibilidade o cidadão de usufruir de seus direitos. Na ALESP, aprendemos a rotina do poder legislativo no nosso Estado, bem como suas deficiências e suas beneficência. No Tribunal de Contas, fomos brindados com a presença do presidente do TCM, que nos contou a história da origem dos tribunais de contas e nos contou qual o perfil de funcionário que é necessário para o futuro “Aquele que saiba unir técnica e política (Simões,2012)”.
Em perspectivas gerais, depois das visitas e dos seminários assistidos, podemos concluir que o para que haja fluidez no na administração pública é de grande importância que haja participação popular, pois os órgãos se mostram preocupados em transmitir informação para que os cidadãos possam ser agentes ativos e as figuras políticas mostram-se abertas à participação. A cima de tudo, é nosso direito transitar pelos órgãos públicos e participar das decisões tomadas. Explorar a constituição é um primeiro passo. Informe-se, conheça e avante sempre.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Meros devaneios tolos a me torturar

           
Hoje acordei e ao som da chuva batendo na minha janela, me permiti pensar em minha vida, em meus erros, anseios, planos...
Dizem que não é bom pensar nem no passado, nem no futuro. No primeiro porque ficou para trás e por mais que queiramos não podemos voltar e mexer no que já passou. No segundo porque não sabemos nada do dia de amanhã, e ficar apegados no longo prazo não parece saudável.
O melhor seria pensar no hoje, no presente, no que você está fazendo com seu tempo exatamente nesse momento...
Mas o que fazer quando o presente não agrada você?Quando há tantas coisas pra pensar e para fazer, tantas palavras não ditas te sufocando, te jogando para lembranças e te trazendo de volta? O que fazer quando você está preso dentro de si mesmo? O que fazer quando seus pensamentos traem seus anseios?
É muito fácil para mim desprender-me da realidade, ir longe e mais longe... imaginar situações que nunca aconteceriam e me apegar à elas. Viver de expectativa é a pior maneira de se viver. Mesmo que as pessoas digam que a gente precisa “ser nós em nós, nós mesmos” é tão fácil se desprender dessa utópica racionalidade e entregar nosso coração e nossa felicidade para as pessoas que estão a nossa volta. Extremamente fácil. E mesmo que as situações nos tentem puxar de volta, por um minuto sentimos que aprendemos e nos sentimos fortes para qualquer situação que vem em seguida. Porém, novamente desafiados, parece que não aprendemos nada.
E digo isso porque não sei quantas vezes vou ter que passar pela mesma situação, quantas vezes vou ter que sentir o peso das escolhas erradas e não aprender.
Enfim, que isso seja para além de um desabafo... um compartilhamento de ideias. Acredito que em muitas situações da vida vamos nos sentir assim. O problema é quando não conseguimos nos movimentar, esses sentimentos congelam e o tempo passa, esmaga nossas vidas e conhecimento vem, mostrando-nos que deixamos de viver.  
É incrível como somos meros bonecos nessa brincadeira toda que chamam de vida. Somos dominados pelas situações, pelos sentimentos... E quem ganha? Juro que não sei. Juro que penso qual seria a melhor maneira de ser, a melhor maneira de viver... E quanto mais reflito sobre isso, mais compreendo a força do destino.