terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O que esperar de 2011?

Mais um ano que vai embora. Em nossa memória ficam armazenadas as lembranças de mais um ciclo completado. Que 2011 venha, que seja ainda melhor do que 2010 foi.

É, estamos há apenas 4 dias do último dia do ano. A partir da meia-noite, acaba-se o maravilhoso período de festas e inicia-se um novo ciclo, cheio de projetos. Para ser sincera, não gosto de projetar o ano que se aproxima, gosto que a vida me leve e caso algum plano apareça eu torço o mais forte que posso para que se realize o mais rápido possível.

Sempre passo dia 31 com a minha família, e não quero que um dia seja de outro jeito. Não que eu tenha supertições, mas do branco eu não abro mão... Da folhinha de louro também não, assim como da sopa de lentinha que minha vó faz. Com tudo isso é só correr pro abraço.
Antes da meia noite eu preparo meu espírito, mentalizo apenas coisas boas, penso nas minhas atitudes e no que eu realmente quero e no que eu preciso mudar em 2011.

E eu? O que eu espero?

Eu espero primeiramente que 2011 seja o melhor ano da minha vida, e que no final do ano que vem eu peça a mesma coisa para 2012... que minha vida siga assim, um ano melhor do que o outro.

Eu espero que eu consiga passar em uma faculdade, que eu orgulhe meus pais... olhar para trás e ver que ficar sem férias valeu a pena.

Eu espero que eu conquiste novos amigos, porque só assim, rodeada de gente de bem, eu consigo ser realmente feliz.

Eu espero fazer o bem, e aprender com ele.

Espero crescer, amadurecer, deter conhecimento.

Espero não repetir os erros desse ano, fazer deles um aprendizado concreto.

Espero que meus amigos da escola não se afastem de mim, e que esse ano seja uma prova de que amizades sobrevivem ainda mais com a temida distância.

Eu espero ser feliz, e fazer os outros a minha volta felizes.


Que venha 2011!



terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O futuro em uma frase



Falar em público? Nunca tive esse dom. E não posso reclamar já que eu nunca fui atrás de um curso de teatro que seja. Mas eu tenho que admitir que fico babando em grandes personagens da história que falaram para milhões de pessoas: ah como eu admiro isso !

Minha primeira experiência em falar com um grande público foi há basicamente uma semana atrás. Eu fui oradora da minha turma de formandos no terceiro ano do ensino médio.
Esse pequeno acontecimento foi uma lição ótima para mim. Por vários motivos que não caberiam aqui: auto-estima, confiança, reconhecimento de qualidades que eu não reconhecia em mim mesma.

Para que esse meu sonho acontecesse eu tive que me candidatar. Devo admitir que eu não sabia direito o que eu estava fazendo, mas eu agi por instinto, por um instinto carinhoso... eu queria, mais do que ninguém, representar os meus amigos lá na frente, e ler para eles, olhando para eles, as palavras que eu mesma escrevi. Eu realmente não pensava que eu iria ser escolhida pelos professores (segredinho: na oitava série eu não fui escolhida). Mas aconteceu exatamente o que eu não esperava, eu fui escolhida. Depois me senti arrependida, quis desistir por não achar que eu fosse capaz, porém minhas amigas me encorajaram e aqui cabe um destaque a Juliana que bem sabe os motivos desse agradecimento especial.

Eu achei que o tão esperado dia iria chegar, mas chegou. Eu fiquei nervosa, tinha medo de não falar bem, errar algumas palavras, travar... quanta insegurança! E então, ouvi o mestre de cerimônias me chamando, o meu nome... E aquele pânico bateu... Aquele momento havia chegado, finalmente, eu ia proclamar meu discurso. Andei até o palco, abri o discurso e respirei fundo... tão fundo que todas as minhas inseguranças desapareceram e eu consegui falar o que eu tinha para falar. E aquele tanto de gente me olhando, eu como destaque... Foi uma experiência única, maravilhosa. Hoje me arrependo de ter um dia pensado em desistir.

Apesar do apoio que eu precisei, numa onda de insegurança inútil, só uma frase ecoava na minha cabeça em momentos de dúvida, a frase de uma tia avó um dia me disse quando eu também me senti insegura: “Nunca deixe de fazer algo que você queira por medo. Na minha vida eu deixei de fazer muita coisa, e hoje me arrependo”. Pode até não parecer importante, mas essa frase me ajudou a alcançar as três primeiras conquistas mais importantes da minha vida e vai ser a base do que está por vir.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Fácil, extremamente fácil.

Eu funciono assim. À medida que os problemas vão me sufocando, ou até mesmo quando estou muito cansada ou triste com algo eu tenho vontade de escrever. E depois que eu percebi isso eu comecei a tentar entender esse meu mecanismo de escape. Algumas pessoas arranjam brigas (ta, eu também faço parte delas), outras choram, outras dormem... há tantas maneiras de esquecer algo que não está bom. E eu gosto de escrever, mesmo sem escrever bem, mesmo falando besteiras, mesmo abrindo meu coração dessa maneira... É relaxante. Você já tentou isso? Escrever, não sobre seus problemas, mas sobre coisas que vem em mente. É fácil. É só deixar que o som de alguma música, seus sentimentos, algum vídeo te leve embora. Muitas vezes o texto fica pior que eu imaginei, mas mesmo assim eu posto. Mesmo que ninguém vai ler, mesmo que ninguém se importe. E sobre os problemas… O pior da situação inteira é que eu não estou com problemas. Estou sim ansiosa, meio encantada, sentimental e olha que nem estou ouvindo uma música ou algo assim. Enfim, não quero que o tempo passe, ou que volte... quero que pare por algum tempo, só para eu curtir meus pensamentos, minhas reflexões...