terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O que esperar de 2011?

Mais um ano que vai embora. Em nossa memória ficam armazenadas as lembranças de mais um ciclo completado. Que 2011 venha, que seja ainda melhor do que 2010 foi.

É, estamos há apenas 4 dias do último dia do ano. A partir da meia-noite, acaba-se o maravilhoso período de festas e inicia-se um novo ciclo, cheio de projetos. Para ser sincera, não gosto de projetar o ano que se aproxima, gosto que a vida me leve e caso algum plano apareça eu torço o mais forte que posso para que se realize o mais rápido possível.

Sempre passo dia 31 com a minha família, e não quero que um dia seja de outro jeito. Não que eu tenha supertições, mas do branco eu não abro mão... Da folhinha de louro também não, assim como da sopa de lentinha que minha vó faz. Com tudo isso é só correr pro abraço.
Antes da meia noite eu preparo meu espírito, mentalizo apenas coisas boas, penso nas minhas atitudes e no que eu realmente quero e no que eu preciso mudar em 2011.

E eu? O que eu espero?

Eu espero primeiramente que 2011 seja o melhor ano da minha vida, e que no final do ano que vem eu peça a mesma coisa para 2012... que minha vida siga assim, um ano melhor do que o outro.

Eu espero que eu consiga passar em uma faculdade, que eu orgulhe meus pais... olhar para trás e ver que ficar sem férias valeu a pena.

Eu espero que eu conquiste novos amigos, porque só assim, rodeada de gente de bem, eu consigo ser realmente feliz.

Eu espero fazer o bem, e aprender com ele.

Espero crescer, amadurecer, deter conhecimento.

Espero não repetir os erros desse ano, fazer deles um aprendizado concreto.

Espero que meus amigos da escola não se afastem de mim, e que esse ano seja uma prova de que amizades sobrevivem ainda mais com a temida distância.

Eu espero ser feliz, e fazer os outros a minha volta felizes.


Que venha 2011!



terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O futuro em uma frase



Falar em público? Nunca tive esse dom. E não posso reclamar já que eu nunca fui atrás de um curso de teatro que seja. Mas eu tenho que admitir que fico babando em grandes personagens da história que falaram para milhões de pessoas: ah como eu admiro isso !

Minha primeira experiência em falar com um grande público foi há basicamente uma semana atrás. Eu fui oradora da minha turma de formandos no terceiro ano do ensino médio.
Esse pequeno acontecimento foi uma lição ótima para mim. Por vários motivos que não caberiam aqui: auto-estima, confiança, reconhecimento de qualidades que eu não reconhecia em mim mesma.

Para que esse meu sonho acontecesse eu tive que me candidatar. Devo admitir que eu não sabia direito o que eu estava fazendo, mas eu agi por instinto, por um instinto carinhoso... eu queria, mais do que ninguém, representar os meus amigos lá na frente, e ler para eles, olhando para eles, as palavras que eu mesma escrevi. Eu realmente não pensava que eu iria ser escolhida pelos professores (segredinho: na oitava série eu não fui escolhida). Mas aconteceu exatamente o que eu não esperava, eu fui escolhida. Depois me senti arrependida, quis desistir por não achar que eu fosse capaz, porém minhas amigas me encorajaram e aqui cabe um destaque a Juliana que bem sabe os motivos desse agradecimento especial.

Eu achei que o tão esperado dia iria chegar, mas chegou. Eu fiquei nervosa, tinha medo de não falar bem, errar algumas palavras, travar... quanta insegurança! E então, ouvi o mestre de cerimônias me chamando, o meu nome... E aquele pânico bateu... Aquele momento havia chegado, finalmente, eu ia proclamar meu discurso. Andei até o palco, abri o discurso e respirei fundo... tão fundo que todas as minhas inseguranças desapareceram e eu consegui falar o que eu tinha para falar. E aquele tanto de gente me olhando, eu como destaque... Foi uma experiência única, maravilhosa. Hoje me arrependo de ter um dia pensado em desistir.

Apesar do apoio que eu precisei, numa onda de insegurança inútil, só uma frase ecoava na minha cabeça em momentos de dúvida, a frase de uma tia avó um dia me disse quando eu também me senti insegura: “Nunca deixe de fazer algo que você queira por medo. Na minha vida eu deixei de fazer muita coisa, e hoje me arrependo”. Pode até não parecer importante, mas essa frase me ajudou a alcançar as três primeiras conquistas mais importantes da minha vida e vai ser a base do que está por vir.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Fácil, extremamente fácil.

Eu funciono assim. À medida que os problemas vão me sufocando, ou até mesmo quando estou muito cansada ou triste com algo eu tenho vontade de escrever. E depois que eu percebi isso eu comecei a tentar entender esse meu mecanismo de escape. Algumas pessoas arranjam brigas (ta, eu também faço parte delas), outras choram, outras dormem... há tantas maneiras de esquecer algo que não está bom. E eu gosto de escrever, mesmo sem escrever bem, mesmo falando besteiras, mesmo abrindo meu coração dessa maneira... É relaxante. Você já tentou isso? Escrever, não sobre seus problemas, mas sobre coisas que vem em mente. É fácil. É só deixar que o som de alguma música, seus sentimentos, algum vídeo te leve embora. Muitas vezes o texto fica pior que eu imaginei, mas mesmo assim eu posto. Mesmo que ninguém vai ler, mesmo que ninguém se importe. E sobre os problemas… O pior da situação inteira é que eu não estou com problemas. Estou sim ansiosa, meio encantada, sentimental e olha que nem estou ouvindo uma música ou algo assim. Enfim, não quero que o tempo passe, ou que volte... quero que pare por algum tempo, só para eu curtir meus pensamentos, minhas reflexões...

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Quão bonitos são seus sonhos?

http://www.flickr.com/photos/itsnaty/



"The future belongs to those who believe in the beauty of their dreams."
(Eleanor Rossevelt)


Eu sou e sempre serei uma pessoa cheia de sonhos. Sempre tive muitos e sempre quis realizar cada com deles em suas particularidades. Foram tantos, uns mais intensos outros nem tanto... mas eu nunca tive vergonha de falar sobre eles.

Os meus devaneios mais absurdos foram em relação ao amor. Foram tantos sonhos, com tantas pessoas diferentes. E apesar de eu estar crescendo, eu continuo com meus sonhos platônicos.

Mas o que eu com certeza mais sonho é com o meu futuro em quanto pessoa de bem. Talvez seja exagero meu, e eu realmente penso que é, ficar pensando sobre o que eu quero fazer, aonde eu quero chegar e com quem eu quero estar.Mas eu não me importo.

Foi pensando nisso que eu lembrei da frase do Roosevelt. Eu a achei tão profunda, mas ao mesmo tempo tão simples. Ela carrega em si um significado, ou melhor, uma lição de vida importante: o primeiro passo para ser feliz, para ter uma vida realizada é não deixar os sonhos se diluírem na correria dos dias, é segurá-los com muita força e torná-los os mais bonitos possíveis.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Domingo de eleição.

A maioria dos meus amigos não quiseram votar neste último domingo, dia 3 de outubro. Não sei o motivo pelo qual eles decidiram não exercer o direito do voto assegurado por lei. O que eu sei é que eu – logo após meu décimo sexto aniversário – exatamente um mês e dez dias depois corri para o cartório eleitoral a fim de tirar meu titulo de eleitora.

Eu sempre achei importante exercer o direito do voto. Nós eleitores temos o direito e o dever – mesmo que isso seja contraditório à “democracia” que vivemos – de escolher quem vai liderar nosso país.

E que indecisão? Eu procurava, procurava, procurava e não encontrava um candidato que eu julgava ser merecedor do meu voto. Ouvia a opinião dos mais velhos, dos entendidos e nada. Isso também aconteceu com você? Estive pensando sobre isso... Na minha opinião, quando você tem consciência do poder que o seu voto tem, você percebe a importância do mesmo e passa a ter receio de o usar erroneamente.
Eu tenho certeza de que há pessoas conscientes como eu que pesquisaram seus eleitores e que votaram na esperança de estarem elegendo alguém que fará algo por São Paulo e principalmente pelo Brasil.

Mesmo descrente, com tantos candidatos que não sabem o que falam, eu me senti perdida - perguntando se eu estava sozinha nessa caçada, na utopia de encontrar Ética na política.

Enfim, dos ruins eu consegui pescar alguns que eu considero “menos piores”.
O que mais me desespera é ver a descrença dos eleitores, que já cansados e desiludidos votam em qualquer um. Ou talvez, o que me desespera de verdade é ver pessoas pesquisando e optando pelo “menos pior” porque o “bom” parece não existir.
Pra mim a pior hora foi entrar na cabine de votação e apertar os botões. Uma insegurança bateu em mim: será que eu estava votando certo? Será que eu pesquisara o suficiente? E as minhas escolhas? E se eu fosse enganada como na época do Collor?

Pode ser exagero meu, mas se todos os brasileiros conseguissem sentir a responsabilidade de um único voto, nosso país seria então tão democrático como tantos políticos o afirmam ser.

Eu enfrentei a urna eletrônica tranquilamente.
Naquele momento eu era mais uma pessoa que dava meu voto de confiança para “os menos piores”.

domingo, 22 de agosto de 2010

7 Pecados

De primeiro momento, uma leve irritação. Depois o que era pequeno torna-se imenso, incontrolável. Tantas origens, vários destinos. Tentamos ignorar seu risco no começo, depois perde-se o controle da situação. Ah, a ira!

Seduzidos por sua aparência convidativa, entregamo-nos à tentação. Um, dois, três... vários. Mesmo que seu corpo não necessite, ele pede. Ah, a gula... Que pecado incontrolável!

A contradição entre o ser e o ter. Os olhos voltados para os bens de outra pessoa. Seja uma roupa, a aparência. Basta um simples comentário que seja para que você entre para o grupo. Que raça, hein? Saiam de perto de mim os invejosos.

Ninguém é melhor do que ninguém, fato. Entretanto algumas pessoas idolatram a própria imagem, aumentam-na quanto podem. Já te disseram que isso é pecado? Ou você continua pecando? Ser orgulhoso é um tremendo erro.

Mesquinhez, pão-durismo, falta de confiança nas pessoas. Cuidado! Se você apresenta qualquer um desses sintomas você foi afetado pela avareza!Sinto informar-lhe que está pecando.

Este aqui é bem comum. Quem nunca deixou de cumprir com seus compromissos por indolência, que atire a primeira pedra! Sim. A preguiça é contagiosa. Se eu fosse você tentaria me livrar dela o mais rápido possível.

Às vezes, as pessoas podem, mas mesmo assim não se dão ao luxo. Isso é bom. O prazer pelo excesso e pela grandeza são pecados. Não se deixe levar por esse lado!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Saudades que consome

Nada melhor do que um texto para expressar o que eu sinto por você. Nossas palavras sempre foram nosso forte, então vou começar.

Você que me ensinou tanto, em tão pouco tempo. Foi tão presente, mesmo estando ausente. Tornou-se parte de mim tão rapidamente que eu nunca vou conseguir compreender, e tão espaçadamente que até hoje não me esqueço de você um único dia que seja.

Talvez seja por me mostrar que nossos tamanhos não mudavam nossos sentimentos, nem mesmo a distância e muito menos o fato de nunca termos nos visto pessoalmente.

E o sentimento que eu tenho por você é tão engraçado,é intenso e complexo. Para se ter uma noção, chego a sentir mais sua falta do que sinto de algumas pessoas que eu convivi diariamente.

Você me entendia tão bem. Tinha os mesmos pensamentos que eu, o mesmo modo de pensar, o mesmo time de futebol, as mesmas manias.Somos tão parecidos que me deixa/deixava espantada.Nós fazíamos uma dupla imbatível, isso não se pode negar - uma armadora e um pivô.

E do mesmo modo que o destino nos uniu, ele nos desuniu.

Hoje não nos falamos todos os dias até altas horas da madrugada. Hoje não ficamos mais às quartas-feiras assistindo jogo do Palmeiras pelo rádio e morrendo do coração. Hoje você não me aconselha mais como antes, não me mostra mais o quanto eu ainda tenho que aprender. Hoje eu não preciso mais te acalmar diante das coisas que te deixavam estressado. Hoje você não corrige mais meus erros de português e nem diz o quão agitada minha semana era. Hoje levo você comigo em pensamento, e sempre levarei.

Sinto sua falta.

Quando penso em você, fecho os olhos de saudade.
Cecília Meireles

domingo, 15 de agosto de 2010

Os dias de domingo

Domingo de manhã, poucas horas de sono, vestígios de uma noite passada em branco estão fortemente nítidas em meu rosto.

Os meus domingos são típicos.

Os meus domingos são característicos. Levantar, arrumar a casa, ouvir as reclamações da mãe e querer sair correndo. Tudo parece muito peculiar.

Os meus domingos são familiares. Almoçar, visitar os familiares e contar as novidades da semana, comentar algum acontecimento ou até mesmo uma notícia. Sentir-se bem ao lado das pessoas que me ajudaram a crescer.

Os meus domingos são rotineiros. Talvez assistir um filme, ou estudar – algo que ando fazendo muito. Há até a possibilidade de vasculhar a TV procurando alguma coisa interessante pra assistir. Ou ficar na internet, conversando, ouvindo música e vendo fotos. Pensar em algo pra postar no blog. Rever os acontecimentos da semana.

Os meus domingos são tranquilos. Procura incessante de atividades que descansem e distraiam a cabeça, por um dia ou algumas horas. Um modo também de evitar cair na real e perceber que já é domingo e que amanhã uma nova semana se inicia.

Os meus domingos são, por vezes, insolentes. O problema mesmo é quando você percebe que seu final de semana passou e você não descansou, não estudou, não fez o que tinha planejando. Pensamentos como “e agora?” “faço durante a semana, ou começo agora?” geralmente vem em mente e eu não hesito em apelar para a força de vontade que está guardada em mim em algum lugar desconhecido.

Os meus domingos são típicos, característicos, rotineiros, tranquilos, por vezes insolentes – uma tentativa frustrada de fazer em um dia tudo o que eu não consegui fazer durante a semana.

domingo, 1 de agosto de 2010

Dizem que borboletas trazem sorte


Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberto o peito,
- Pés descalços, braços nus -
Correndo pelas campinas
À roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!

Fragmento do poema de Casimiro de Abreu, “ Meus oito anos".

Algo “estranho”, se assim o posso chamar, andou acontecendo comigo. Em três dias, eu vi duas borboletas e uma mariposa (que pra mim, também é borboleta). No primeiro a borboleta me sobrevoava e cheguei até a soltar uns gritinhos de medo achando que ela ia me picar ou coisa do tipo. Minha vizinha, que assistia à minha tentativa de me livrar da borboleta sem machucá-la,disse: “É sorte. É realmente bom”.

Quando coisas repetidas acontecem comigo, eu costumo pensar que querem dizer alguma coisa: talvez um aviso, ou até um presságio.
O engraçado é que, geralmente eu não vejo borboletas e ao vê-las, repetidas vezes, fez com que eu refletisse sobre tal acontecimento.Realmente fiquei “encucada”.

Como eu sou um tanto supersticiosa decidi procurar sobre.

De primeiro momento encontrei que borboletas prenunciam acontecimentos alegres, ao contrário de suas irmãs mariposas, quase sempre negras e noturnas, que noticiam a infelicidade.
Depois, achei que, hoje em dia, borboletas representam a feminilidade e a transformação das mulheres que se tornaram independentes.
Mesmo que não tenha sido um sonho, sonhar com o tal inseto que é o símbolo da transformação e da libertação, é bom. Especialmente para as mulheres, o sonho com borboleta é de muito bom presságio, e sinal de que tempos de muito amor e felicidade se aproximam.

Não posso dizer que não fiquei feliz ao ler isso - apesar da parte da mariposa. Se o aparecimento das borboletas significa algo, presumo que seja bom. Se tempos de amor e felicidade se aproximam, não tenho o que temer.

Será que o aparecimento das borboletas realmente é um presságio, como pensei, ou apenas uma mera coincidência?

domingo, 25 de julho de 2010

Aos poucos

Eu já.
Eu já deixei de falar com uma amiga por causa de amor. Eu já cantei sem saber a letra e na frente de pessoas que eu não conhecia. Eu já levei um capote jogando futebol na frente de pessoas que eu tinha acabado de conhecer. Eu já quis ser o House, o Michael Scolfield ou até mesmo a Bea da Sombra do Vento. Eu quis emagrecer da noite pro dia. Eu já comi uma caixa inteira de twix. Eu já amei muito e já sofri por isso. Eu já me apaixonei por alguém em questão de horas. Eu já quis morrer e voltar à vida para contar aos outros. Eu já chorei muito por saudades, mesmo sabendo que o choro em si não adiantaria. Eu já gostei de alguém que eu nunca vi na vida. Eu já falei um pleonasmo, mesmo sabendo que era errado. Eu já quis gritar com o professor e dizer o quão desprezível era a aula dele. Eu já quis correr até cair no chão. Eu já esperei por alguém, mesmo sabendo que essa pessoa não viria. Eu já segui meu coração e errei. Já segui a razão e errei também. Eu já mandei um rascunho de livro - que eu mesma escrevi - e que não foi aceita pela editora. Eu já fui campeã no basquete, mesmo sendo tão pequena.Eu já tive aventuras que ninguém mais teve.Eu já conhecei pessoas inesquecíveis que nem sabem o quanto eu as admiro.Eu já dei conselhos, mesmo nunca tendo passado pelo problema. Eu já chorei, quando eu tinha que rir. Eu já ri, quando eu não poderia. Eu já fui taxada de inúmeras personalidades, e as pessoas não me conheciam. Eu já errei tantas vezes o caminho certo..
Sou tão nova e já vivi tanta coisa. Vou viver, bem mais.Estou aprendendo.. aos poucos.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Valeu a pena

"Não me mostre o paraíso
Que se eu for, não vou voltar"
- Mina do Condomínio/Seu Jorge.

Vou (tentar) começar um texto falando sobre os sete dias em Porto Seguro.
Dá vontade de chorar, lembrar de tudo e saber que as lembranças vão ficar já que (ainda) não se pode voltar no tempo.

Primeiro dia, era só alegria. Ninguém acreditava que a tão esperada viagem havia chegado. Sim, estávamos em Porto Seguro. O lugar que tantos iam viajar e voltavam cheio de boas lembranças e aventuras para contar.

É um sentimento paradoxal essa lembrança: a alegria de saber que valeu a pena e a tristeza se saber que acabou. Então, eu vim aqui tentar passar em palavras esse paradoxo sentimental.

Sem dúvida, as melhores baladas: Ilha, Transilvânia e Boca. A primeira – e literalmente a primeira da viagem, acendeu em mim a realidade e me fez compreender onde eu estava.
A segunda foi marcada por chuva e mesmo assim aproveitei até o último minuto.
A terceira foi a última e a melhor, pra mim - a mais marcante e completa.

E vendo minhas amigas e amigos da escola todo dia, compreendi que a amizade é mais misteriosa do que eu pensava. Como eu poderia imaginar o que cada um seria atrás das carteiras? E me apeguei mais a cada um deles, sem medo de ser feliz.

E as pérolas? Os micos? Os arrependimentos? Os amores? As irritações? As dores?
Como não contar uma história marcante sem algum dos aspectos acima citados?
O pulo durante um cochilo por causa de uma tosse. A falta de coragem de ir atrás de pessoas que marcaram nossa viagem para dizer o quanto elas foram importantes em certo/ou todo momento. O único que me chamou atenção no meio de tantos. Aquelas dores que não me deixavam e que faziam com que as reclamações triplicassem.

E como voltar? “Quero voltar, mas não consigo”.
Não podemos, mas queremos!
Como evitar a depressão pós porto?Alguém me dá um conselho? Como deletar esse sentimento que tenho dentro de mim, que me fazer querer voltar (desesperadamente).

Sem comentários para aquela amiga de infância que decidiu de última hora arriscar e viajar com uma escola que ela nem conhecia. Até cito o nome dela aqui, a Amanda. Amiga minha desde pequena. Corajosa. Ela foi comigo viajar sem conhecer ninguém dos meus colegas e conquistou cada um deles, e mais ainda a mim. Obrigada Mandinha por ter feito parte de tudo isso.

Como esquecer dele, que marcou a minha viagem com as poucas horas que tinha. Espero não perder contato, ter por perto. Pessoas assim são raras. O último e melhor.
"Me perdi no seu sorriso
Nem preciso me encontrar"


As vizinhas doidas que infelizmente pouco conheci. Os vizinhos das amigas, que eram gente boas demais e trataram a gente como amigas conhecidas.
O dia do troca, que as meninas se sentiram desconfortáveis e Os meninos aproveitaram para colocar as manguinhas de fora. A festa do branco, boa também. A balada menos agitada, e mesmo assim não deixou de marcar. O mar, a paisagem, a piscina do hotel. As paqueradas, os beijos, as amizades. Dormir no hotel mais agitado de Porto Seguro - "Náutico na Balada na na náutico na balada"

Tentativas de apagar o fogo da formiga. A vergonha na hora de entrar na piscina/no mar.A senha do quarto? Risadas sem sentido, sem explicação. Vontade de matar e ao mesmo tempo abraçar.
Agradecer a Deus pela proteção e aos pais pela oportunidade.
Sorrir ao lembrar, e dizer que foi bom e que valeu a pena.
Porto Seguro - 11/07/10 a 18/07/10 ♥

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Intermináveis horas de ansiedade



Os dias vão passando, intermináveis. A vontade de chegar o tão esperado dia 11 de julho devora minha mente e me deixa presa às minhas expectativas do que pode acontecer nessa viagem. Ficarei uma semana ao lado das melhores amigas, em Porto Seguro.

Cantarei as músicas dos hotéis, dançarei a noite toda. Usarei as roupas que eu há tempos venho guardando, tentarei não errar. Quero que a viagem seja perfeita. Esquecerei que eu preciso dormir, virarei as noites. Conversarei e conhecerei pessoas fantásticas que eu nem imagina que pudessem existir - com certeza farei amizades especiais. Conhecerei um pouco mais da Bahia. Provarei acarajé. Esquecerei as dores da noite passada em branco. Pretendo não esquecer a família e os amigos que deixei pra trás e que esperam a minha volta.

Uma semana de pura alegria, de amor. E o que mais eu preciso?

Tentarei lembrar todas as recomendações dos pais. E claro, não abusarei do sol – mesmo pretendendo ficar o mais morena possível.

Planejando, nas intermináveis horas de ansiedade, não posso deixar de lado o medo de não aproveitar cada segundo precioso da viagem. Dançar cada música, dar um jeito de entrar no mar/piscina sem que alguém veja, sorrir cada segundo. Temo pela saudade que sentirei. Temo por me apegar demais à um momento único que não poderá ser repetido novamete.

No fim, lá pra frente, as saudades serão pequenas perto das lembranças que eu vou levar comigo.A magia de Porto Seguro consiste em aproveitar cada pequeno momento do modo mais intenso possível.
Que venha PORTO SEGURO!
QUATRO DIAS!

sábado, 19 de junho de 2010

O que ser: eis a questão.

O tão esperado 2010 chegou! O temido vestibular está por vir e eu (ainda)em busca da profissão que é a “minha cara”. Pergunto-me se o problema é comigo, já que a maioria das pessoas já sabem o que vão querer fazer: “ Quero ser engenheira, advogada, química, médica, jornalista”. Inspirações, desejos, aspirações.Enfim: Aonde será que eu me encaixo nessa história toda?



Já fiz teste vocacional, já pensei em ser tudo exceto física.
Fui de bióloga à historiadora. Quis ser atriz, cantora, veterinária, diplomata, advogada. Procurei, procurei e continuo procurando. Com dezesseis anos eu tenho que escolher o que farei pelo resto de minha vida, e saber que o tempo está se esgotando deixa tudo mais dificil!

Além do peso na consciência, da necessidade de escolher a melhor faculdade em tão pouco tempo e tão pouca maturidade, tem um pessoal que me encurrala de uma tal maneira que eu tenho vontade de gritar um palavrão qualquer.Poxa, até em festas de cento e vinte anos da tatarávo do tio de um primo do amigo do meu pai o pessoal não perdoa!

Dane-se. Eu não quero me ver numa empresa, lidando com contas horríveis que me deixem cansada e venham a causar, com o tempo, uma possível doença. Não pretendo estudar os astros, cuidar de plantas, virar poliglota, arquitetar uma mansão. Eu quero é ser feliz. E infelizmente parece que hoje em dia sinônimo de felicidade é dinheiro, e sabemos que não é.

Já quis ser dentista para resolver os problemas odontológicos dos outros, já quis ser atriz e aparecer na televisão. Pensei em ser cantora mesmo não sendo minha praia. Acabei descobrindo que se eu tivesse nascido Laís em algumas gerações atrás eu adoraria seguir as tendências literárias. Quem sabe eu não fui uma Anita Malfatti da vida?

Eu sempre gostei de política, já quis ser deputada federal. Quis ir até Brasília xingar o presidente e mandar ele deixar eu reger no lugar dele. Amo cachorro, gato, bichos.. mas sou muito mole para cuidar de vidas (não consigo nem cuidar da minha direito).
Eu tentei gostar de matemática, tentei achar que a minha dificuldade era uma trava que eu mesma tinha colocado. No fim eu descobri que eu não nasci para ser engenheira, nem para eletricista. Tentei inspirar-me em grandes ídolos meus, e nada funcionou. Pensei em ser assistente social, e acabei desistindo.

"When I was 5 years old, my mom always told me that happiness was the
key to life. When I went to school, they asked me what I wanted to be when I
grew up. I wrote down “happy.” They told me I didn’t understand the
assignment
and I told them they didn’t understand life."
(Autor desconhecido).
A verdade é que eu sempe quis ser escritora, desde pequena. Eu queria escrever, um, dois, três, mil livros tantos quantos minha imaginação pudesse produzir. Por muito tempo eu quis ser Jornalista, e infelizmente, nas últimas semanas eu descobri que eu não tenho dom para tal profissão. Pensei em ser professora de História, mas acho que eu confundiria meus alunos. Que tal revisora de textos? Crítica de filmes? NADA! Eu simplesmente acho que não há lugar pra mim nisso.

Eu sempre fui movida por um sentimento de querer mudar o mundo (mal dos jovens), por isso já quis ser do Greenpeace, médicos sem fronteira, trabalhar na ONU. Tantos sonhos tão utópicos!
Esperei ajuda divina, sonhos de anjos que viriam me dizer o que fazer. Já quis encontrar um guru no meio da rua e ele me dizer: "Olha, você vai ser padeira!". Mil vezes já pensei em prestar qualquer coisa no final do ano,só pra ver no que dá.

Fica aqui um dos meus (inúmeros desabafos), e caso eu venha descobrir o que fazer da vida, eu posto!

terça-feira, 15 de junho de 2010

Não se procura namorado urgente!

Sim, dia doze – vulgo dia dos namorados – chegou, e quem continua solteira levante a mão.
Se você já cansou de assistir inúmeros filmes de amor e acreditar que um cara LINDO, INTELIGENTE, COMPREENSIVO E CALMO chegará e mudará sua vida você está lendo o texto mais apropriado para a data.
Caso você já tenha cansado de chorar porque um desalmado trocou você por uma coxinha e depois esqueceu de TUDO o que vocês passaram em menos de uma semana, você REALMENTE está lendo o texto mais apropriado para a data.
Quem já gostou muito de alguém sabe quanto é bom estar apaixonada. Você acorda amando, vai dormir amando e tudo fica melhor ao lado da pessoa que faz seu coração bater mais forte (meloso,não?). Estresse? Mau-humor? NUNCA!É simplesmente tudo de bom estar e amar alguém– SE A PESSOA CORRESPONDER VOCÊ, Né?!E quando eles não correspondem? A gente sofre, sim..
Você dá todos os sinais: os sorrisinhos, a atenção privilegiada, os olhares, as mensagens, as conversas, TUDO! Duas opções: Ou o fofo é muito retardado (mais do que esperamos que um homem seja) e quer te fazer sofrer, ou ele é lerdo e idiota porque não percebeu que uma mulher linda está atrás dele. ( Assumo, isso também é um desabafo).
Mas me digam, meninas.. PRA QUE NAMORAR? Enfiar-se numa fria, ficar atrás de alguém o tempo todo tipo babá, gastar dinheiro e nunca acertar o presente, chorar depois de brigas, ter ataques de ciúmes depois de ver um scrap de uma leguminosa no Orkut dele? Pra que isso? Você precisa disso? Eu não preciso não.
Troco fácil filmes de romance por filmes de comédia, e rir evita rugas. Troco fácil uma aliança reluzente por uma noite dançando e azarando com as amigas. Tem mais: não preciso de nenhum homem pra me fazer feliz, porque eu já sou feliz.Então, se você que está lendo e está concordando, vai vendo (como diz uma amiga minha) .
Pra mim, o dia dos namorados não foi arquitetado (dicionário da Laís: pensado) por causa do AMOR, não nãaaao.. sai dessa! Não tem nada a ver isso! Com certeza alguém criou essa data para se aproveitar das pessoas e fazer com que elas gastem seu suado dinheirinho com seus parceiros: compre um bicho de pelúcia/camiseta de um time de futebol, pague um jantar à luz de velas e depois ponha gasolina no seu carro para levar sua amada ao motel mais caro da cidade – afinal, é dia dos namorados, única data do ano que você tem para aproveitar com seu amorzinho.
Você! Sim, você! Não precisa de nada disso! Homens são estranhos. A cada experiência amorosa percebemos que não sabemos nada sobre eles.
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Uh uh uh ohh yeah
I never needed you to be strong
I never needed you to be pointing out my wrongs
I never needed pain
I never needed strain
My love for you was strong enough you should have known
(Hush Hush - The Pussycat Dolls)
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Então, porque nós mulheres, lindas e solteiras não trocamos o dia 12 de junho de – dia dos namorados, oi?- por um novo dia? Por exemplo para eles, dia dos namorados, para nós: DIA DOS SOLTEIROS FELIZES. Sim, saia com seus colegas, amigos, alugue um filme de terror que vai liberar em você a mesma borboletação (ato de sentir borboletas na barriga), ou se preferir vá à uma balada e beije todos quantos puder e apague da sua cabeça a necessidade de ter alguém nesse dia, alguém que te faça bem.. VOCÊ JÁ É FELIZ! \o