Hoje acordei e ao som da chuva
batendo na minha janela, me permiti pensar em minha vida, em meus erros,
anseios, planos...
Dizem que não é bom pensar nem no
passado, nem no futuro. No primeiro porque ficou para trás e por mais que
queiramos não podemos voltar e mexer no que já passou. No segundo porque não
sabemos nada do dia de amanhã, e ficar apegados no longo prazo não parece
saudável.
O melhor seria pensar no hoje, no
presente, no que você está fazendo com seu tempo exatamente nesse momento...
Mas o que fazer quando o presente
não agrada você?Quando há tantas coisas pra pensar e para fazer, tantas palavras
não ditas te sufocando, te jogando para lembranças e te trazendo de volta? O
que fazer quando você está preso dentro de si mesmo? O que fazer quando seus
pensamentos traem seus anseios?
É muito fácil para mim
desprender-me da realidade, ir longe e mais longe... imaginar situações que nunca
aconteceriam e me apegar à elas. Viver de expectativa é a pior maneira de se
viver. Mesmo que as pessoas digam que a gente precisa “ser nós em nós, nós
mesmos” é tão fácil se desprender dessa utópica racionalidade e entregar nosso
coração e nossa felicidade para as pessoas que estão a nossa volta.
Extremamente fácil. E mesmo que as situações nos tentem puxar de volta, por um
minuto sentimos que aprendemos e nos sentimos fortes para qualquer situação que
vem em seguida. Porém, novamente desafiados, parece que não
aprendemos nada.
E digo isso porque não sei
quantas vezes vou ter que passar pela mesma situação, quantas vezes vou ter que
sentir o peso das escolhas erradas e não aprender.
Enfim, que isso seja para além de
um desabafo... um compartilhamento de ideias. Acredito que em muitas situações
da vida vamos nos sentir assim. O problema é quando não conseguimos nos
movimentar, esses sentimentos congelam e o tempo passa, esmaga nossas vidas e conhecimento
vem, mostrando-nos que deixamos de viver.
É incrível como somos meros
bonecos nessa brincadeira toda que chamam de vida. Somos dominados pelas
situações, pelos sentimentos... E quem ganha? Juro que não sei. Juro que penso
qual seria a melhor maneira de ser, a melhor maneira de viver... E quanto mais reflito
sobre isso, mais compreendo a força do destino.
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